09 fevereiro 2005

Vejo hoje esta notícia e não posso deixar de me espantar. (Juro que já tinha prometido a mim mesma que ia deixar de me espantar com o que o Francisco Louça diz, mas não dá!)
Então agora o BE diz que defende os cristãos porque diz que devem poder “votar com a sua consciência”? Pois não é isso mesmo que a Igreja defende, que cada cristão vote em consciência, ou seja, de acordo com a sua fé cristã?
Parece-me que o BE ao querer dizer uma coisa acabou por dizer outra (um tiro no pé, como a história do gerar a vida e outras!) Ou seja, o BE queria dizer que os cristãos se devem sentir livres de votar em quem quiserem e não apenas nos partidos que defendem os valores que a Igreja também defende. Porém, ao dizer esta verdade gritante que é “deixar os cristãos votar em consciência”, o que o Dr. Louçã está a lembrar a todos os cristãos é que eles têm uma consciência e, como tal, devem votar de acordo com ela e com os valores que defendem e não em partidos cujos programas vão frontalmente contra aquilo que a Igreja defende, seja a despenalização total do aborto ou os casamentos homossexuais.
Ou seja, o BE acaba por estar a dizer exactamente o que disse o Senhor Padre Lereno há menos de uma semana e tanta polémica causou.