24 fevereiro 2006

A não perder!!


Vamos organizar a nossa presença?

23 fevereiro 2006

O 'cartoon' que faltava!

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22 fevereiro 2006

Agora quem não vai ao Carrefour sou eu!

20 fevereiro 2006

João Morais Leitão (1938-2006)

O elogio de
João Morais Leitão
por Adolfo Mesquita Nunes
no A Arte da Fuga

* * *

O CDS-PP promove uma sessão de homenagem ao fundador do CDS e antigo dirigente João Morais Leitão, recentemente falecido.
A sessão será presidida por José Luís Nogueira de Brito, e contará como oradores com Basílio Horta, António Bagão Félix, Narana Coissoró e Rui Pena, e terá lugar na Sede Nacional (Lg. Adelino Amaro da Costa) no dia 23 de Fevereiro (quinta-feira), às 21h45.






Foi há um ano

Foi há um ano que Paulo Portas anunciou a sua demissão, depois de serem conhecidos os resultados das legislativas de 20 de Fevereiro. Mais do que uma decisão política, julgo que foi uma decisão essencialmente pessoal que respeito mas que lamento. E lamento-a hoje como há um ano, porque considero que Paulo Portas ainda tinha muito para nos dar, a todos, a Portugal e ao CDS! (E ainda vai dar, tenho a certeza!)

Foi há um ano que escrevi um post sobre Paulo Portas, no qual, de uma forma muito pessoal e algo emotiva, falei da experiência que tive ao trabalhar com ele e ao ser militante do CDS durante a sua liderança. Passado um ano, como é natural, não escreverei um texto tão emocionado mas mantenho muito do que disse à época.

Politicamente, e sem querer estar a fazer qualquer comparação com a actual liderança do CDS, tenho, como militante, saudades do estilo e da presença de Paulo Portas. Sinto que faz falta, no momento que vivemos, a acutilância e forma convicta e eficaz com que Paulo Portas fazia oposição e se batia pelas suas convicções e ideias.

Não escondo que foi Paulo Portas que me trouxe para o CDS e que foi sob a sua liderança que comecei a ter uma participação política activa. Não escondo, também, que Paulo Portas é para mim uma referência e uma inspiração no que à forma de fazer política diz respeito. Por isso tenho muita pena que a sua acção, embora continue a ser brilhante - como vimos, por exemplo, na sua comunicação sobre a Constituição - , seja neste momento tão discreta!

Mas para mim Paulo Portas é mais do que uma referência política que está lá no pedestal. Foi com Paulo Portas e com a sua equipa - com a qual tive o privilégio de colaborar durante mais de dois anos - que aprendi muita coisa, mas sobretudo uma que com o passar do tempo faz cada vez mais sentido: trabalhar não é dever nem obrigação. É uma entrega diária a um projecto no qual acreditamos e pelo qual damos o melhor de nós e superamos os nossos limites, a cada dia. Só assim vale a pena e só assim sentimos realmente alguma gratificação. E nos dois anos em que trabalhei com Paulo Portas, enquanto Ministro de Estado, foi assim.

E era assim não apenas porque o trabalho era interessante e o projecto o maior desafio que alguém pode ter - PORTUGAL! Foi assim porque havia um líder que motivava, que chamava a atenção, que reconhecia o mérito, que era exigentíssimo e queria sempre tudo feito da melhor maneira possível e no qual todos nos revíamos e pelo qual dávamos o melhor que éramos capazes!

Por tudo isto acho, cada vez mais, que o dia de hoje deve ser recordado como aquele em que, como disse na altura, a má moeda afastou a boa!

18 fevereiro 2006

Os boys estão em toda parte.

























"José Sócrates tem 15 secretárias pessoais, 18 acessores e 13 adjuntos no seu gabinete de primeiro-ministro.Neste primeiro ano, o Governo socialista já nomeou 2148 pessoas para gabinetes ministeriais e para o aparelho do estado. Os boys estão em toda parte..."

15 fevereiro 2006

Anedotas.

Tanta sandice já parece anedota. Daquelas que começam com: "Estava um português, um dinamarquês, um muçulmano e um judeu...".
Não sabia que havia tantos tempos mortos no Palácio das Necessidades.
Keep up the good work!

14 fevereiro 2006

RTP Memória.


Ainda na sequência dos posts do Pedro, da Catarina e da Beatriz sobre os cartoons que vieram do país do "Lego", venho revelar-vos a vaga de nostalgia que sobre mim recaiu.
Por vezes, enquanto vejo fotos antigas, ou mesmo a RTP Memória, transfiguro-me e torno-me num saudosista do piorio. Foi como me senti ao ver esta foto.
A imagem leva-nos de volta a tempos passados, em que a vida tinha uma beleza a preto e branco. As coisas não eram como são. Não digo que fossem melhores, não! Estou a viver o meu tempo e sou feliz com isso. Não posso é deixar de pensar: "Ora... Naquela altura podia fumar-se em qualquer lugar! Até na Assembleia! Agora nem em alguns cafés...". Mas insisti: "Como tudo muda... Um dia, dois homens sérios, plenos de clarividência, sentados lado a lado... Hoje, sobrando um deles, não ficou metade da seriedade e nenhuma clarividência."
Tenho muito medo de envelhecer.

13 fevereiro 2006

A diplomacia da bola

Depois do seu brilhante comunicado a propósito da história dos cartoons de Maomé, que mereceu a crítica e a chacota tanto à esquerda como à direita, o Ministro dos Negócios Estrangeiros veio defender que se crie um campeonato de futebol Euro-Árabe.

Depois da diplomacia do croquete, criámos agora a da bola, que por ser mais violenta pode ajudar a libertar energias e a espantar fantasmas!

O Mundo Ocidental agradece mais este grande contributo do Professor Freitas do Amaral!

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PP: Já agora porque é que os EUA e o Irão não fazem uma partidinha de baseball e resolvem os seus problemas?

11 fevereiro 2006

A linguagem dos afectos

Há quem diga, com uma certa dose de machismo, que as mulheres trazem a sensibilidade à política, bem como alguma natural ternura e doçura no modo de ver as coisas. Tendencialmente, desconfio destas conversas e gosto pouco de compartimentar os sentimentos por género.

De todo o modo, hoje cabe-me a mim o momento sentimental no UGAD... Como sou mulher, menos mal (pensarão eles!).

Enquanto escrevia o post infra, fui recuperar os posts que retratavam os resultados desta equipa nos dois últimos anos. Nessas incursões reencontrei posts antigos que reli com prazer redobrado (porque hoje não são apenas bons posts mas memória viva do que passamos).

Vi posts puramente políticos, com análises frias e racionais de acontecimentos, vi posts em que os afectos falavam mais alto do que qualquer comentário político acéptico, vi posts pessoais em que cada um de nós falava das suas vitórias ou de vitórias alheias, vi posts em que discutíamos ideias com elevação e também vi posts em que discutíamos sem ela. Vi posts escritos por amigos, vi posts escritos por pessoas que admiro para lá da amizade, vi posts escritos com raiva e posts escritos com humor. E eu que não gosto de remexer o passado, nem de ser 'saudosista', fui ler, mês a mês o que por aqui foi acontecendo e encontrei coisas deliciosas (para além de reencontrar uma parte da minha memória destes dois anos).

E f0i assim que percebi que o UGAD acolhe, nos seus arquivos, testemunhos de tanta coisa... Espero, então, que o nosso UGAD continue, dia a dia, a ser o Blog que sempre foi: essencialmente político, militante da JP e do CDS, mas sabendo acolher em si esta fabulosa linguagem dos afectos que faz dele um Blog único. Porque a política não é feita por máquinas, mas por, e mais importante, para as PESSOAS.

Balanço de uma vitória

Tal como há dois anos, e como no ano passado, ontem foi dia de eleições e, mais uma vez, saíu vencedora a equipa à qual me orgulho de pertecer, desde o início.

Aqueles que têm a tendência de olhar o copo meio vazio, podem tentar (mas só tentar) ver neste padrão de vitórias o marasmo, a falta de novidade, o acomodanço, o apego ao poder.

Mas aqueles que sabem olhar e ver o copo meio cheio, sabem que esta 3.ª vitória é, apenas e só, a prova de que, afinal, o trabalho dá os seus frutos e que a motivação, a competência e a capacidade de mobilização são factores determinantes para o sucesso.

Ao longo dos dois últimos anos Lisboa esteve, sempre, no mapa. A nossa concelhia deu provas de capacidade, de vivacidade e de motivação. Nunca faltamos à JP nem ao Partido quando de nós precisaram. Soubemos dizer sim a todos os desafios que nos foram lançados e preferimos, em todas as ocasiões, o combate político/ideológico ao clima de guerrilha interna.

Ao longo deste último ano, estivemos na campanha das legislativas, a 100% ao lado do nosso então Presidente, PAULO PORTAS, e demos tudo por tudo. Estivemos, também, com ele no momento da "derrota" e sofremos com o seu afastamento (eu pelo menos falo por mim!). Passámos depois pelo congresso do Partido no qual, com a máxima liberdade, cada um de nós escolheu o seu caminho, com a certeza, porém, que no dia seguinte continuaríamos TODOS a trabalhar pelo futuro do CDS. Estivemos na preparação das autárquicas, apoiámos a Dr. Maria José Nogueira Pinto e apresentámos o maior número de candidatos autárquicos de sempre da JP. Estivemos presentes no Congresso Distrital que permitiu uma mudança fundamental no Distrito de Lisboa e ajudámos à eleição de um grande Presidente, o Francisco d'Aguiar. Finalmente estivemos no Congresso da JP no qual apoiámos a candidatura vencedora. Foi um ano cheio de desafios e de oportunidades e nenhuma delas foi por nós perdida ou desperdiçada.
Claro que aceitamos críticas. Desde logo podem criticar as nossas decisões e as nossas escolhas. Mas não nos acusem de nada ter feito!

Não posso, no entanto, fazer um post de balanço de uma vitória sem dar os meus sinceros parabéns ao "meu Presidente", o Carlos, por ser como é, por dar tudo de si a este projecto e por nos motivar sempre.

Finalmente, citando o que escrevi há dois anos: «Agora, fazendo minhas as palavras de alguém mais velho, mais sábio e nosso ilustre (agora ex) Presidente (Dr. Paulo Portas) é hora de arregaçar as mangas e trabalhar, trabalhar, trabalhar

09 fevereiro 2006

Museu Virtual do Cartoon lança «Galeria Maomé»























Divirtam-se. Desfrutem da liberdade de expressão.

08 fevereiro 2006

Um agradecimento

Joãozinho agradeço o teu esclarecimento em relção a tua sensibilidade e bom senso... Confesso que trato este assunto sempre com alguma agressividade, porque lhe dou uma grande importância.
Ainda que sejas livre de ter as ideias que tens...
Muito obrigada pelo esclarecimento..

(pvt: bilhas power)

07 fevereiro 2006

Sensibilidade e bom senso.

Para que dúvidas não sobrem, esclareço, Margarida:
1 - Sou católico e os meus valores como homem, (que ultrapassam a minha confissão religiosa), fazem-me repugnar com as acções pró-aborto a que tenho assistido nos últimos anos.
2 - Tenho fobia a qualquer tipo de decisão política fundamentada em dogmas religiosos. Portugal não é o Irão, a Europa não é o Médio Oriente.
3 - Acredito que o aborto, como referiste, ainda que "resolva diversos problemas", é o maior "problema" deles todos.
4 - Creio ainda que jamais se poderá colocar a questão, tão proclamada pelas senhoras que fazem vigílias frente aos tribunais, que o ventre é delas, podendo elas fazer o que bem entenderem deles.
5 - Por último, acho que qualquer referendo, ou mesmo um simples debate aludindo à alteração da lei do aborto, será sempre prematuro nesta altura. Digo isto no sentido em que é muito insuficiente o trabalho feito até agora no campo da difusão de informação quanto à sexualidade, no campo da desburocratização da adopção, no campo da instrução pró-responsabilização familiar, em suma, em meios de tornar claro à população de que o aborto não é uma via possível e muito menos um método contraceptivo.
Espero que tenha esclarecido as tuas dúvidas quanto à minha índole, ainda que te possa confessar que já fui mais agressivo em relação a este tema, tal como saudavelmente demonstras ser agora. Apenas fui um pouco moldado pelo entendimento que naturalmente desenvolvi ao contactar com realidades que não eram a minha, com mundos que julgava não existir, com pessoas que não tiveram grande oportunidade de se debruçar sobre este tema com a nossa ligeireza.
Caro amigo,
Desculpa se não concordo contigo em ter a "tal prudência". Relmente acho desadequado ter tal ideia quando o que é mais confortável, na nossa sociedade, é ficarmos calados e eu não fiz.

Não posso deixar de concordar contigo de que de boas intenções está o mundo cheio e que as acções, por elas provocadas, nem sempre são as melhores. É um facto. O que não tomas-te como facto é que também existem boas intenções seguidas de boas acções (que eu não vejo como uma ilusão).

Também, não posso deixar de concordar, que o aborto resolve diversos problemas e que é com a melhor das intenções que as pessoas o defendem. Bem como a tua intenção não é má, apenas segue pelo caminho de quem defende o aborto (não estou a dizer que o defendes). Tudo isto para dizer que a diferença entre nós está na (boa) acção, pois eu prefiro levantar-me e dizer/fazer: bora lá ajudar quem precisa e as crianças/mães que precisam!! E, igualemente, comentar este tema.

Isto meu amigo não é uma ilusão nem uma má acção... ( sim sou pró Igreja e sem prudência nenhuma, o digo)
Não te peço que penses qual será a melhor intenção, porque são ambas boas. Peço-te antes, que penses, qual será a melhor acção??

Comprimido abortivo - a achega.

Li o teu post e não pude resistir a juntar mais um bocado de lenha a essas brasas mornas que alimentas.
No papel de advogado do diabo, pergunto-te: Não achas que se recomenda prudência ao misturarmos princípios que são nossos, e de uma eventual maioria, com a actividade legislativa? Não achas que devemos ter em atenção a realidade social de uma população, antes de introduzirmos medidas de ruptura ou que apenas são teoricamente boas, mas que na prática são altamente prejudiciais?
Lembro-me de casos vários no nosso país, que partindo de ideias aparentemente boas, fundamentadas com valores bons (ou não...), se revelaram ineficazes. Lembro-me do Alqueva, lembro-me de nacionalizações pós-revolução, lembro-me das campanhas cerealíferas no Alentejo do antigo regime, lembro-me da laicização do Estado ainda na 1ª República e de tudo o que de incorrecto daí decorreu... Isto para me limitar ao plano nacional.
De boas intenções está o inferno cheio... As pessoas sobre quem as leis flutuam não são uma massa uniforme.
...não achas?

06 fevereiro 2006

Comprimido abortivo

Recentemente foi legalizado um fármaco abortivo. Gostaria apenas de dizer que, para mim, a legaliação de tal fármaco não é vista com bons olhos!! Este fármaco é apenas distribuido nos hospitais e só pode ser utilizado nos casos previstos pela lei.. Então porque me incomoda?? Não só porque sou contra o aborto, mas porque sou católica e porque tenho valores. Peço-vos que imaginem o que é perder-se uma futura vida humana, com um só comprimido e espero que me compreendam.... Valerá a pena tanta facilidade para matar?

Só pergunto se o próximo comprimido, a ser legalizado, é para matar velhinhos ou para matar crianças defecientes?? (peço desculpa a brutalidade)

05 fevereiro 2006

Dinamarca vs Maomé

Lá longe, numa ilha no meio do atlântico, ouvi notícias que teria sido publicado num jornal Dinamarquês um cartoon que caricaturava Maomé. Vi também grandes manifs de muçulmanos e vi até estes senhores a queimarem a bandeira de um estado democrático. Li ainda que nos países islamicos se fazia boicote aos produtos dinamarqueses.

Pois bem, se mais não soubessemos nós, isto bastava para perceber que a maioria dos muçulmanos não compreendem o que é a democracia e a liberdade de expressão. Confundem um acto de um jornal (acto em si tão condenável como as múltiplas brincadeiras que se fazem, todos os dias, com os símbolos cristãos) com o posicionamento político de um Estado! Mais, transformam uma normal e respeitável repulsa por uma brincadeira de mau gosto com a sua fé, com o seu ódio aos estados ocidentais.