27 abril 2006

Viver é Amar.

Deixo-vos as conclusões da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa.
Ver aqui. (cortesia Rádio Renascença)

Fazer Futuro

Curiosamente, a bloggosfera, sempre tão crítica da Direita e particularmente do CDS, tem dado um bom exemplo de como, apesar disso, consegue reconhecer a qualidade quando a encontra. Afinal, só assim se justificam os elogios que tem merecido a Moção Fazer Futuro.

Segundo as palavras que lemos, no ABC do PPM, no Blasfémias, no A Arte da Fuga e no Insurgente, a Moção Fazer Futuro está a fazer, também, o seu caminho e consegue que lhe seja reconhecido o mérito de procurar romper com o paradigma do CDS exclusivamente democrata-cristão, socialmente muito conservador e avesso a uma economia verdadeiramente liberal.

E é por ser tudo isto que eu subscrevo e apoio a Moção Fazer Futuro. Porque ela corresponde à minha ambição de ter em Portugal um partido de Direita Liberal e Moderna que consiga fazer a síntese das virtudes do liberalismo económico com as correcções de uma preocupação social de matriz democrata-cristã; que seja institucional e doutrinariamente conservador mas que seja, ao mesmo tempo, socialmente liberal sem cair no erro de considerar liberal e moderno o paradigma da Esquerda que ainda vive no Maio de 68; que saiba dar resposta aos desafios da modernidade e responder de forma eficaz às preocupações dos cidadãos nas áreas da economia, justiça, educação, ambiente entre outras.

Um partido que reconheça na pessoa, e não no Estado, o motor do desenvolvimento e do progresso e que por isso mesmo reduza a intervenção do Estado àquelas situações em que este terá que servir de regulador ou corrector das situações de maior desigualdade ou exclusão. Um Estado eficaz que resolva os problemas ao invés de os criar. Um Estado menos burocrático que facilite a vida das pessoas ao invés de criar barreiras administrativas ou legais. Um Estado menos pesado que se concentre nas suas tarefas fundamentais ao invés de procurar manter a sua rede tentacular. Um Estado moderno que assuma os novos desafios ao invés de viver anquilosado no passado.

Tudo isto será Fazer Futuro!

22 abril 2006

Fazer Futuro

Uma Geração às Direitas

Apesar de o Carlos já não ser o Presidente da nossa Concelhia, é com muita alegria que sabemos que ele continuará a escrever no UGAD. E isso faz todo o sentido! O UGAD nasceu de uma conversa entre mim e o Carlos há mais de dois anos. Discutimos, decidimos e executámos. No dia 15 de Março de 2004 o UGAD era inaugurado e de lá para cá tem sido um dos principais veículos de comunicação da CPC, para além da mailing list, da newsletter e do site.

O UGAD foi um dos nossos primeiros projectos e foi, sem dúvida, dos mais bem sucedidos! E por isso, o 'pai' continuará connosco e o seu nome, por razões óbvias, continuará a ser o primeiro da lista dos bloggers de direita, como deve ser.

Pessoalmente, para mim será um orgulho continuar a ver os nossos nomes encabeçados por aquele que é uma referência para todos nós.

A Continuidade

Como já muitos saberão, a Concelhia de Lisboa da JP passou, durante esta semana, pela substituição do seu Presidente o que foi feito com maior tranquilidade e numa linha de clara continuidade com os objectivos, o método e o trabalho que vinha a ser desenvolvido. Não perdemos tempo com falsas questões sucessórias porque o nosso objectivo é trabalhar e dar o nosso melhor, de forma serena e tranquila.

Não obstante a continuidade estar assegurada e a Concelhia de Lisboa continuar a ter como objectivo ser uma concelhia activa, atenta e empenhada, não poderia deixar passar este momento sem dizer que é com tristeza que TODOS os que fizemos parte da equipa da Concelhia de Lisboa vemos a saída do Carlos. Compreendemos os seus motivos, respeitamo-los integralmente mas, egoisticamente, também temos o direito de sentir tristeza ao ver partir aquele que foi o responsável por dois anos fabulosos da CPC!

Mais do que um presidente, o Carlos era O NOSSO PRESIDENTE. A pessoa que nos motivava, que nos fazia continuar, que nos dava alento nos momentos difíceis, que festejava connosco nas alturas de alegria. Mais do que um Presidente, para muitos de nós, o Carlos é também um grande Amigo. E isto porque o Carlos sempre entendeu dar tudo de si à política e às pessoas que com ele formavam equipas. Talvez seja por isso mesmo que em relação ao Carlos o que todos podemos dizer é que ele é o nosso exemplo, uma referência de dedicação e de trabalho e, sem dúvida, alguém que ficará para sempre na nossa memória (e no nosso coração) como O NOSSO PRESIDENTE.

Pessoalmente, é bem mais difícil falar. Conheço o Carlos há mais de seis anos, estive com ele desde o primeiro dia do ‘Projecto Andrade 2004’, a construir ideias, a defender aquilo em que acreditávamos, a dar o melhor de mim porque não queria desiludir o ‘meu’ Presidente! Para além disso, sei bem que o Carlos foi das pessoas que, desde sempre, mais puxou por mim e mais confiança tinha no que a ‘miúda’ poderia vir a fazer. Mas mais do que ser o ‘meu’ Presidente, o Carlos é um grande amigo. Um amigo que merece todo o meu respeito, lealdade e carinho. Um amigo que eu não gostaria de desapontar e por isso o desafio que se me coloca é tão grande. Estar à altura do muito que o Carlos fez na Concelhia de Lisboa, honrar a herança que recebo e demonstrar que, para além de tudo o resto, o Carlos deixou em Lisboa várias pessoas capazes de levarem para a frente o seu projecto e manter, sempre, a chama acesa!

Pela Concelhia de Lisboa, pela grande equipa que temos e que somos todos nós, e sobretudo pelo Carlos, eu darei o melhor de mim. Devo isso a todos, devo isso ao Carlos!

E agora vamos trabalhar, que foi o que sempre fizemos durante os últimos dois anos, e que para além da comunidade de afectos que criámos é o nosso maior trunfo!

06 abril 2006

Quinta Feira dia 6 de Abril, às 21 horas, no Caldas

«A Construção de uma OPA»

Orador: Dr. Tiago Ferreira de Matos

Falta ‘massa crítica’ em Portugal?

texto retirado de http://www.agencia.ecclesia.pt/

"Em Portugal têm surgido diversas vozes sobre a falta de empenho da ‘massa crítica’ na sociedade política, concretamente nos partidos políticos e outras instituições de âmbito social. Ainda um destes dias, um diplomata luso referia que, por vezes, existem, «na comunicação social, quer entre os ‘opinion makers’ quer entre os jornalistas, acabam por ser muito mais criativos e imaginativos do que o que se passa na discussão normal quer no político quer na parte administrativa». Explicitando dizia que a Assembleia da República, no programa de governo ou nos partidos políticos «são um repositório de algumas banalidades consensuais».
Ora, diante destes alertas englobamos algumas reflexões:
* Falta autoridade ou carisma?
Mesmo investidos de poder – em razão do voto popular ou mesmo da ascendência sobre alguns menos instruídos – vamos vendo certas figuras a comandar os destinos de autarquias, associações/colectividades ou no governo da Nação, que, em muitos casos, são mais de recurso do que os mais indicados para o exercício do cargo. Com efeito, certos arregimentados dos partidos são promovidos para serem destes os aríetes mais do que os verdadeiros responsáveis por aquilo que se promove, decide ou faz. Esta quase mentecaptocracia consegue reinar por entre o interesse da maioria...
* Pensar pela sua cabeça ou servir o partido?
Nalguns casos quem pensa não quer tornar-se ‘boy’ ou ‘girl’ do partido, desejando antes ter uma posição criteriosa sobre os mais variados problemas e possíveis soluções. Outrossim se poderá conjecturar de tantos e tantas – agora com as quotas muitas poderão surgir! – que se amoldam para subir na hierarquia reinante ou alternativa. De facto, com a debandada de muitas ‘figuras’ dos partidos do quadro democrático como que poderemos suspeitar se todos/as pensam e agem em conformidade com o que pensam ou com aquilo que lhes interessa a curto e médio prazo.
* Fazer carreira ou votar em consciência?
Nalguns círculos político/partidários começa-se a fazer carreira desde a mais tenra juventude, em ordem a ocupar lugares que já pertenceram aos antepassados, criando-se com isso uma espécie de dinastia ou força de intervenção/interesse. Certas mentes vão sendo formatadas para ‘só’ ver aquilo que quem manda diz ou como que aniquilando a consciência e a liberdade, mesmo que dela se fala a rodos. Quantas vezes se toma, por isso, difícil introduzir sangue novo ou pensamento diferente. Mas, se tal existisse ainda haveria ideologias ou partidos a defendê-las? Desta forma carreira e consciência nem sempre jogam para o mesmo lado
Perante estas considerações – adaptáveis a outros sectores da nossa vida pública e colectiva, como o desporto, as colectividades/associações, a Igreja (sobretudo Católica), os sindicatos, etc. – pensamos que a ‘massa crítica’, em Portugal, parece que terá hibernado ou que se terá transferido para outras paragens – dentro ou fora do país – mais rentáveis. Até onde irá esta capitulação ou neutralidade a parecer negativa? Como poderemos vincular mais pessoas ao serviço do bem comum? Onde iremos chegar para inverter esta mentalidade interesseira?
Portugal merece mais e melhor."

05 abril 2006

Começa no próximo domingo

A RÁDIO EUROPA E A REVISTA ATLÂNTICO APRESENTAM:

« DESCUBRA AS DIFERENÇAS »

UM PROGRAMA DE OPINIÃO LIVRE E CONTRADITÓRIO ONDE O POLITICAMENTE CORRECTO É CORRIDO A 4 VOZES E NENHUMA FIGURA É POUPADA.

COM A (I)MODERAÇÃO GARANTIDA DE ANTONIETA LOPES DA COSTA
E A PRESENÇA PERMANENTE DE PAULO PINTO MASCARENHAS.

DOMINGOS 11H00. COM REPETIÇÃO ÀS 19H00.

RÁDIO: LISBOA 90.4 FM
EMISSÃO ONLINE (para quem não estiver em Lisboa) : WWW.RADIOEUROPA.FM

« DESCUBRA AS DIFERENÇAS » UMA PARCERIA EUROPA-ATLÂNTICO.

04 abril 2006

A Construção de uma OPA

A Concelhia de Lisboa da Juventude Popular, ciente da importância que a Formação Política tem para os seus militantes, irá organizar na próxima Quinta Feira dia 6 de Abril, às 21 horas, no Caldas, uma Conferência que tem como tema «A Construção de uma OPA».

O orador convidado, Dr. Tiago Ferreira de Matos, é advogado e irá abordar questões tão importantes como "O que é uma OPA?", "Porquê uma OPA à PT e ao BPI?", "Como se constrói uma OPA", "Importância dos actores internacionais", "Consequências para a economia Portuguesa" e "O papel do Governo no desenrolar da OPA - possibilidade de interferência?".

Contamos com todos em mais esta iniciativa da Concelhia da Lisboa da JP.
Quinta Feira dia 6 de Abril, às 21 horas, no Caldas

«A Construção de uma OPA»

Orador: Dr. Tiago Ferreira de Matos

Carlos Oliveira Andrade/ Beatriz Soares Carneiro

03 abril 2006

Serões no Caldas

"O impacto da OTA na cidade de Lisboa"
3 Abril - 21h00

Oradores:

Dra. Maria José Nogueira Pinto
Vereadora da Câmara Municipal de Lisboa

Prof. António Carmona Rodrigues
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Dr. João Soares
ex- Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Dr. Alves de Sousa
Presidente da Ass. Hotéis de Portugal

Movimento Italiano Pelo Ocidente

O texto em português do site Italiano http://www.perloccidente.it


"O Ocidente está em crise. Atacado externamente pelo fundamentalismo e pelo terrorismo islâmico, não é capaz de responder ao desafio. Minado por dentro por uma crise moral e espiritual, não encontra coragem para reagir. Sentimo-nos culpados pelo nosso bem estar, temos vergonha das nossas tradições, consideramos o terrorismo como uma reacção aos nossos erros. O terrorismo, ao contrário, é uma agressão directa à nossa civilização e a toda a humanidade.

A Europa está paralisada. Continua a perder natalidade, competitividade, unidade de acção na esfera internacional. Esconde e nega a própria identidade e assim fracassa na tentativa de dar a si própria uma Constituição legitimada pelos seus cidadãos. Determina uma fractura com os Estados Unidos e faz do anti-americanismo uma bandeira.

As nossas tradições são colocadas em discussão. O laicismo e o progressismo renegam os costumes milenares de nossa história.

Banalizam-se, desta forma, os valores da vida, da pessoa, do matrimónio e da família. Prega-se o igual valor de todas as culturas. Deixa-se sem guia e sem regra a integração dos imigrantes.

Como disse Bento XVI, hoje "o Ocidente não se ama a si próprio". Para superar esta crise temos necessidade de mais compromisso e de mais coragem para com os temas da nossa civilização.

O OCIDENTE

Comprometemo-nos a reafirmar o valor da civilização ocidental como fonte de princípios universais e irrenunciáveis, contrastando, em nome de uma comum tradição histórica e cultural, a qualquer tentativa de construir uma Europa alternativa ou oposta aos Estados Unidos.

A EUROPA

Comprometemo-nos a reconstruir um novo europeísmo que reencontre na inspiração dos fundadores da unidade europeia a sua verdadeira identidade e a força de falar ao coração dos seus cidadãos.

A SEGURANÇA

Comprometemo-nos a desafiar o terrorismo onde quer que seja, considerando-o como um crime contra a humanidade, a privá-lo de qualquer justificação ou sustento, a isolar todas as organizações que atentam contra a vida dos civis, a contestar cada pregador de ódio. Comprometemo-nos a fornecer pleno apoio aos soldados e às forças da ordem que tutelam a nossa segurança, tanto na frente interna como na externa.

A INTEGRAÇÃO

Comprometemo-nos a promover a integração dos imigrantes em nome da co-divisão dos valores e dos princípios da nossa Constituição, sem mais aceitar que o direito da comunidade prevaleça sobre o dos indivíduos que a compõem.

A VIDA

Comprometemo-nos a sustentar o direito à vida, desde a concepção até à morte natural; a considerar o nascituro como "alguém", titular de direitos que devem ser ponderados com outros, e nunca como "algo" facilmente sacrificável para os mais diversos fins.

A SUBSIDIARIEDADE

Comprometemo-nos a sustentar o princípio "tanta liberdade quanto possível, tanto Estado quanto necessário". Com isto exalta-se o primado cristão e liberal da pessoa e dos corpos intermediários da sociedade civil e concebe-se o poder político como auxílio e instrumento para a livre iniciativa de indivíduos, famílias, associações, empresas e voluntariado.

A FAMÍLIA

Comprometemo-nos a afirmar o valor da família como sociedade natural fundamentada sobre o matrimónio, que deve ser protegida e distinguida de qualquer outra forma de união ou ligação.

A LIBERDADE

Comprometemo-nos a difundir a liberdade e a democracia como valores universais válidos em todo o lado, a Ocidente como a Oriente, a Norte como a Sul. Os privilégios de alguns não podem ser pagos com o preço da escravidão de muitos.

A RELIGIÃO

Comprometemo-nos a reiterar a distinção entre Estado e Igreja, sem ceder à tentativa laica de relegar a dimensão religiosa somente à esfera do particular.

A EDUCAÇÃO

Comprometemo-nos a defender e a promover a liberdade de educação sem negar a função pública da instrução. Tencionamos realizar a plena equiparação da escola não estatal com a escola estatal, aplicando, também, neste campo o princípio geral da subsidiariedade.

A ITÁLIA

Comprometemo-nos a tornar a nossa Pátria fonte ainda maior de autoridade. A exaltar os valores do conservadorismo liberal, para que o crescimento das liberdades públicas e individuais caminhe lado a lado com a manutenção das nossas tradições. Não poderá ser livre nem respeitado quem esquece as próprias raízes."