13 julho 2005

Muçulmanos na Europa


Não se tem falado de outra coisa desde que se descobriu que os terroristas islâmicos de Londres eram todos nascidos e vividos em Inglaterra, senão do problema da integração das comunidades Islâmicas nas Sociedades Europeias.
Todos os filhos das grandes religiões monoteístas, Judeus, Cristãos e Muçulmanos, partilham o mesmo Deus: o Deus de Abrão, Isaac e Jacob; o Deus que guiou o seu povo para a Terra Prometida e que nos continua a guiar pelo Seu grande amor; o Deus da Sarça Ardente e do Monte Sinái; o Deus dos 10 Mandamentos...
Apesar de poucos, já tenho falado com alguns Muçulmanos e, devo dizer que me identifico com com a sua forma de vida. São pessoas que tentam entender no dia-a-dia o que Deus lhes pede, tentam viver o Seu Amor, procuram a vivência da caridade e encontram no próximo um irmão, como eles filho do mesmo Deus.
O que se tem passado com estes atentados terroristas é que há muitos Muçulmanos a viver muito mal a palavra de Deus e há muitos outros que têm algo a ganhar com isso. Quando, por exemplo, a Al Kaeda preparou os atentados do 11.09 nos EUA e do 11.03 em Madrid, isso deu-lhe uma visibilidade no mundo Muçulmano sem precedentes até aí, e ajudou-a a angariar mais fanáticos para as suas fileiras.
E o que é que os governos do Ocidente agora podem fazer? Expulsar os Muçulmanos todos para fora das suas fronteiras, fazendo pagar o justo pelo pecador? As reacções da sociedade Inglesa têm ido um bocadinho nesse sentido e têm-se feito sentir acções de condenação contra os Muçulmanos de Inglaterra...
Neste momento não sei avançar com soluções, mas sei que cada acto de ódio vai gerar novos actos de ódio e que cada atentado vai gerar mais perseguições às comunidades Islâmicas e essas perseguições, por sua vez, só podem ter como consequência que os verdadeiros Muçulmanos não vão conseguir controlar os fundamentalistas.