22 junho 2005

O partido.

Se é verdade que tivemos um congresso empolgante, não é menos verdade que as consequências de uma divisão deste tipo não podiam ser outras.
Não pensei que se dessem tão rapidamente. Temos assistido desde as directas ao constante aparecimento do nome do CDS-PP nos jornais, e ainda passaram poucos dias.
Hoje para não variar podemos ler n”A Capital”, a contestação ao presidente do partido. Dizem os contestatários coisas como «as coisas não estão bem». «há dirigentes do partido que não estão cá de boa fé», «Ribeiro e Castro está a ser vítima dessas pessoas». Segundo o jornal são dirigentes ligados a Paulo Portas.
Entre criticas de que Ribeiro e Castro está a dividir o partido. Agora pergunto eu, a eleição directa do líder divide o partido? Não democracia dentro do CDS? Então mas utilizar o cacique para eleger delegados ao congresso é mais democrático? Então já se esqueceram dos episódios em que vozes do partido eram deixadas a falar sozinhas?
Algumas destas pessoas há bem pouco tempo atrás diziam que não se podia vir falar do partido para os jornais porque isso dava uma má imagem, hoje fazem-no sem qualquer pudor e de forma sistemática e ainda mais prejudicial.
Tentar minar a liderança do líder desta maneira é demais, mas penso que quer os militantes do partido quer os portugueses começam a achar que isto é demais e percebem o caminho que o nosso líder tem de fazer e na altura certa dar-lhe-ão razão!