31 março 2006

Um passo em frente.

O mundo em que vivemos enche-se de segredos que tomamos por indecifráveis. Isto, até ao dia em que a luz se faz diante dos nossos olhos, iluminando-nos no prazer da resposta às nossas indagações.
Desde há muito tempo que me autoflagelava com as mesmas perguntas: "Como é que se muda a relação de Portugal com a Direita? Como se consegue trazer às pessoas a Direita tal como ela é hoje em dia? Como podemos fazer perceber de uma vez por todas, a uma população maioritariamente desinteressada e pouco preparada para lidar com assuntos que concirnam às lides políticas, que a Direita não é o papão personificando o 24 de Abril, tal como proclamado pelas hostes esquerdistas do País?"
Tornava-se frustrante. Era um problema sem solução. Eram questões a serem resolvidas pela mera passagem de gerações. Até que, de uma pincelada só, num movimento pleno de eficácia, a luz se fez entre nós.
O Estado da Arte. Era o veículo que faltava à Direita. Um espaço de ampla abertura ao público, num órgão tido como imparcial e informativo, ocupado por uma figura de referência (e, por que não, reverência?), transmitindo a todos aquela que é uma visão certeira daquilo que é a Direita dos nossos dias no nosso País.
Tenho este programa como uma quimera, algo por que almejava à muito. É um autêntico pé-de-cabra para mentalidades. Alerta para uma visão diferente dos problemas. Rompe com o marasmo do comentário comprometido por pruridos esquerdistas. É uma lufada de ar fresco para uma sociedade bafienta, de tanto domínio pela parte da opinião agrilhoada pela ignorância.
Daqui saúdo os corajosos que partilham o que sentem sem medo de serem calados pela ignorância.