Protocolo de Estado
Esta semana muito se falou do Protocolo de Estado e das novas regras propostas pelo PS, sendo que o deputado e líder Parlamentar Nuno Melo marcou, e muito bem, a posição do CDS nesta matéria, dizendo que o projecto socialista «é um diploma que resulta de um impulso socialista nascido do pseudo laicismo jacobino» que «choca pelo que não prevê para a Igreja e do pouco que prevê para as Forças Armadas».
Infelizmente, mais de 200 anos passados sobre a Revolução Francesa, certos sectores da sociedade ainda não se conseguiram libertar da sua tendência anti-clerical, confundindo, propositamente, as regras do respeito institucional devido às confissões religiosas com um suposto Estado confessional que não existe em Portugal.
Este foi, sem dúvida, mais um triste momento da política nacional, como muitos aos quais o PS já nos tem habituado.
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