Fazer Futuro
Curiosamente, a bloggosfera, sempre tão crítica da Direita e particularmente do CDS, tem dado um bom exemplo de como, apesar disso, consegue reconhecer a qualidade quando a encontra. Afinal, só assim se justificam os elogios que tem merecido a Moção Fazer Futuro.
Segundo as palavras que lemos, no ABC do PPM, no Blasfémias, no A Arte da Fuga e no Insurgente, a Moção Fazer Futuro está a fazer, também, o seu caminho e consegue que lhe seja reconhecido o mérito de procurar romper com o paradigma do CDS exclusivamente democrata-cristão, socialmente muito conservador e avesso a uma economia verdadeiramente liberal.
E é por ser tudo isto que eu subscrevo e apoio a Moção Fazer Futuro. Porque ela corresponde à minha ambição de ter em Portugal um partido de Direita Liberal e Moderna que consiga fazer a síntese das virtudes do liberalismo económico com as correcções de uma preocupação social de matriz democrata-cristã; que seja institucional e doutrinariamente conservador mas que seja, ao mesmo tempo, socialmente liberal sem cair no erro de considerar liberal e moderno o paradigma da Esquerda que ainda vive no Maio de 68; que saiba dar resposta aos desafios da modernidade e responder de forma eficaz às preocupações dos cidadãos nas áreas da economia, justiça, educação, ambiente entre outras.
Um partido que reconheça na pessoa, e não no Estado, o motor do desenvolvimento e do progresso e que por isso mesmo reduza a intervenção do Estado àquelas situações em que este terá que servir de regulador ou corrector das situações de maior desigualdade ou exclusão. Um Estado eficaz que resolva os problemas ao invés de os criar. Um Estado menos burocrático que facilite a vida das pessoas ao invés de criar barreiras administrativas ou legais. Um Estado menos pesado que se concentre nas suas tarefas fundamentais ao invés de procurar manter a sua rede tentacular. Um Estado moderno que assuma os novos desafios ao invés de viver anquilosado no passado.
Tudo isto será Fazer Futuro!
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