Comunicado do CL
Achei por bem pôr aqui no blog um comunicado de Imprensa do Movimento Comunhão e Libertação (CL). Para quem não sabe, o CL é um Movimento Católico fundado por Monsenhor Giussani, um Monsenhor italiano de uma espiritualidade fantástica e muito próximo do Santo Padre.
Em Portugal quem está à frente do CL é o Sr. Cónego João Seabra (sim, Cónego, soube há pouco tempo- a Diocese de Lisboa está de Parabéns!) e tem já uma forte implementação nos meios Liceais, Universitários e Laborais.
Neste comunicado o CL vem-nos falar de algumas manifestações de um certo espírito anti-religioso que cada mais grassa na "velha Europa" e que é importante que tomemos consciência de que esse espírito se mascara com os antigos brocardos da tolerância e do diálogo, quando é exactamente o seu oposto: intolerante e pouco dialogante.
A Europa perigosaComunicado da Sala de Imprensa do CL, 13 de Outubro de 2004
Em medicina fala-se de "sintomas de alerta" para indicar factos que assinalam o perigo iminente de uma epidemia ou de outras desordens patológicas. O chumbo por parte de um comité do parlamento europeu a Rocco Buttiglione, na qualidade de candidato italiano para preencher o cargo de comissário, parece um destes sintomas. Ao apresentar-se para assumir o cargo de comissário para a justiça e para a imigração, o Prof. Buttiglone afirmou ser católico e ser, coerentemente, contrário ao matrimónio gay e a uma ideia de feminilidade que não contemple o papel natural de mãe de família. Disse também que é este o seu pensamento e que os irá manter, com consciência e respeito pela possibilidade de que o parlamento europeu os não acolha. Não obstante esta última declaração, recebeu os votos contra.Outros acontecimentos significativamente alarmantes são: em Toulon, a proibição dirigida a um padre de usar a batina na medida em que era uma "ostentação" de sinais religiosos; na Suécia, a condenação de um pastor protestante que, declarando ser contra os casamentos gay, se tornava culpado de descriminação; no Baden-Wurttenberg, a equiparação do véu das freiras ao véu muçulmano e, portanto, a proibição do tribunal regional do uso do véu durante o ensino nas escolas; para já não falar, enfim, daquela forma de anti-semitismo arrepiante para o qual os judeus só são bons quando não são israelitas ou religiosos.A Europa que recusa as raízes judaico-cristãs não tem raízes e é perigosa. Como se sabe, quem não conhece a história está condenado a repeti-la, inclusivamente nos seus aspectos piores e liberticidas. Não basta que tomem posição a parte política à qual o Prof. Buttiglione pertence e as comunidades religiosas atingidas pelas acções supracitadas. Mesmo quem não está de acordo com elas deve exprimir-se. Chegámos ao ponto em que, a pretexto de defender a possibilidade de todos professarem a sua verdade relativa, se está a introduzir um totalitarismo cultural que nega a liberdade de consciência, de pensamento e de opinião. Que péssimo fim teve o mote da Revolução Francesa, "não estou de acordo com as tuas ideias, mas bater-me-ei para que tu as possas exprimir"! Os católicos, em particular, qualquer que seja a sua opção política, não podem aceitar ser reduzidos a um silêncio que agora corre o risco de ser não só público mas também privado.
Em Portugal quem está à frente do CL é o Sr. Cónego João Seabra (sim, Cónego, soube há pouco tempo- a Diocese de Lisboa está de Parabéns!) e tem já uma forte implementação nos meios Liceais, Universitários e Laborais.
Neste comunicado o CL vem-nos falar de algumas manifestações de um certo espírito anti-religioso que cada mais grassa na "velha Europa" e que é importante que tomemos consciência de que esse espírito se mascara com os antigos brocardos da tolerância e do diálogo, quando é exactamente o seu oposto: intolerante e pouco dialogante.
A Europa perigosaComunicado da Sala de Imprensa do CL, 13 de Outubro de 2004
Em medicina fala-se de "sintomas de alerta" para indicar factos que assinalam o perigo iminente de uma epidemia ou de outras desordens patológicas. O chumbo por parte de um comité do parlamento europeu a Rocco Buttiglione, na qualidade de candidato italiano para preencher o cargo de comissário, parece um destes sintomas. Ao apresentar-se para assumir o cargo de comissário para a justiça e para a imigração, o Prof. Buttiglone afirmou ser católico e ser, coerentemente, contrário ao matrimónio gay e a uma ideia de feminilidade que não contemple o papel natural de mãe de família. Disse também que é este o seu pensamento e que os irá manter, com consciência e respeito pela possibilidade de que o parlamento europeu os não acolha. Não obstante esta última declaração, recebeu os votos contra.Outros acontecimentos significativamente alarmantes são: em Toulon, a proibição dirigida a um padre de usar a batina na medida em que era uma "ostentação" de sinais religiosos; na Suécia, a condenação de um pastor protestante que, declarando ser contra os casamentos gay, se tornava culpado de descriminação; no Baden-Wurttenberg, a equiparação do véu das freiras ao véu muçulmano e, portanto, a proibição do tribunal regional do uso do véu durante o ensino nas escolas; para já não falar, enfim, daquela forma de anti-semitismo arrepiante para o qual os judeus só são bons quando não são israelitas ou religiosos.A Europa que recusa as raízes judaico-cristãs não tem raízes e é perigosa. Como se sabe, quem não conhece a história está condenado a repeti-la, inclusivamente nos seus aspectos piores e liberticidas. Não basta que tomem posição a parte política à qual o Prof. Buttiglione pertence e as comunidades religiosas atingidas pelas acções supracitadas. Mesmo quem não está de acordo com elas deve exprimir-se. Chegámos ao ponto em que, a pretexto de defender a possibilidade de todos professarem a sua verdade relativa, se está a introduzir um totalitarismo cultural que nega a liberdade de consciência, de pensamento e de opinião. Que péssimo fim teve o mote da Revolução Francesa, "não estou de acordo com as tuas ideias, mas bater-me-ei para que tu as possas exprimir"! Os católicos, em particular, qualquer que seja a sua opção política, não podem aceitar ser reduzidos a um silêncio que agora corre o risco de ser não só público mas também privado.
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