09 novembro 2005

Cortes no OE não atingem OTA e TGV.

Apesar do Orçamento de Estado ser considerado de contenção Sócrates manteve hoje como prioridades a OTA e TGV.

O primeiro-ministro considera que a construção do aeroporto da OTA e a introdução da alta velocidade são projectos prioritários para Portugal.

É indiscutível que ambas as obras importarão a mobilização de astronómicas somas de dinheiro, que hão-de provir do Orçamento Geral do Estado, ou seja, tais obras serão financiadas além de mim, como contribuinte, mas também, por todos os Contribuintes Portugueses. Ilustres Economistas do País, representando um amplo leque de opinião e provindo de diversos quadrantes políticos, concluem, mais do que a inutilidade de tais obras, pela sua inoportunidade, e pelos negativos efeitos que terão na economia nacional. Em obras de tal dimensões, e com tais consequências, parece que seria sensato que o primeiro-ministro deveria de auscultar os cidadãos, em lugar de, "unilateralmente" decidir - com a arrogância, autismo e a obstinação como é seu hábito.

O estado da Economia Portuguesa não se compadece com gastos escusados e sumptuários como estes é imprescindível que os eleitores sejam ouvidos em tais matérias, pela sua seriedade e consequências futuras.
É tempo de os Contribuintes exigirem rigor na despesa pública e de imporem que o Estado efectivamente os respeite. É isso que eu como militante do CDS/PP espero ver como mais uma batalha a travar contra este Governo.