02 novembro 2005

Ao Diogo - Sobre as Presidenciais

Diogo, tudo bem que possas não gostar do Cavaco Silva (até parece que andei com ele na escola), mas quando se passa para os ataques pessoais, a ele ou à sua mulher, acho que perdes a razão.
Agora se a Direita está mais ou menos dividida, não sei. Claro que o argumento de um maior número de candidatos de esquerda não nos pode levar a inferir que a mesma está dividida. Antes pelo contrário, se pelas regras da concorrência perfeita se pudesse aplicar o mesmo princípio nesta caso, friso - concorrência perfeita -, só é benéfico para o consumidor, perdão, eleitor, ter um maior número de candidatos por forma a estes poderem chegar a um maior número de pessoas que ora não se identificam com Soares mas mais com Alegre...e não tanto com o Jerónimo, mas mais com o Louçã, e por aí fora.
Na Direita, como já expressei aqui a minha opinião, e dado o rumo do nosso partido, creio que simplesmente não há candidato. Podem-me dizer tudo o que quiserem sobre a hipótese do Paulo Portas, mas numa sondagem de rua as pessoas dizem todas o mesmo: "Muito novo", "Não tem perfil". Mutatis mutandis, o mesmo argumento já não é aplicável a Louçã, que não deve fugir muito na faixa etária. O «porquê», não me perguntes(m), mas o que é certo é que quando se trata da Direita, aquela luz gigante dos palcos aponta imediatamente.
Acho que apresentar um candidato, sem ser Paulo Portas (que não pode ser de jeito algum pelos motivos que já apresentei), não seria mau. Seria bera! Portanto, entre dois "males", escolhe-se o menor. Ou, como prefiro mais o outro ponto de vista, antes não fazer, do que fazer mal. E o nosso País, pois entendo que não podemos andar aqui em politiquices mas sim em pôr lá alguém que faça o nosso País ir para a frente de vez, não pode perder mais tempo...