Oh meus amigos...
Grandes e tremendas confusões andam por aí a pairar nas cabeças de muita gente com quem eu falo (suponho que também andem a pairar nas cabeças daqueles com quem não tenho falado...).
1.ª Confusão: Votar no CDS-PP é o mesmo que votar no PSD porque "eles" depois formam coligação à mesma.
Pois que isso tem uma parte de verdade e um parte que me parece menos verdadeira. A parte de verdade é que "eles" acabam por formar coligação na hipótese de os dois juntos terem maioria é verdade, mas a parte de ser indiferente já não é tão verdade assim.
O PSD e o CDS-PP têm tido ideias e actuações bem diferentes para o país em muitas áreas, nomeadamente:
- Europa: o CDS-PP tem uma posição muito clara acerca da Europa. Esta deverá ser uma união de esforços e sinergias para alcançar um maior desenvolvimento económico e social. Como é óbvio isso levará a certas decisões colectivas que antes seriam tidas por cada Estado, ou seja, uma certa perda de soberania e de capacidade de decisão pela parte dos Estados.
MAS, e aqui é que está o cerne da questão, o centro decisório deve estar tanto quanto possível nas mãos dos Estados, evitando-se qualquer aproximação a um federalismo seja de que estilo for. O PSD sempre tem sido um partido a quem sorri a ideia de um federalismo europeue quem não desgosta um maior poder decisório da Comissão em vez do Conselho, constituído por representantes dos Estados.
- Política Social: como Partido Democrata-Cristão que é, o CDS-PP bate-se há muito por certas políticas sociais que não visam a igualdade material de todos os portugueses, mas a igualdade de oportunidades a par de um mínimo material essencial a cada cidadão. Para isso tem defendido certas reformas nos sectores da educação (como são exemplos o cheque-ensino e os pactos público-privados na gestão de alguns serviços escolares), da saúde (como os genéricos que entretanto se implementaram e estão em crescimento) e da segurança social (como as medidas de protecção à Família da licença de maternidade prolongada e de escalões diferenciados do abono-família de forma a dar mais a quem realmente precisa).
- Direito à Vida: bem sei que o Presidente do nosso partido não tem filhos... lol Acho que me vou ficar por aqui porque toda a gente sabe que é o CDS-PP o partido que mais se tem batido pela defesa da vida.
2.ª Confusão: Mais vale votar no PS- do mal o menos e mais vale que o PS não se junta à extrema esquerda.
Bem, não há dúvida que esse seria um mal menor, mas não será isso partir derrotado de início? De acordo com as pessoas que demonstram este receio ou teremos uma derrota ou uma grande derrota? Que tal tentarmos uma vitória e conseguirmos uma maioria de Direita no Parlamento?
3.ª Confusão: Então e se o PS e o CDS-PP formam coligação?
Há um pacto PSD/CDS-PP pelo qual nenhum dos dois aprovará um governo dos outros partidos, e o CDS-PP sempre tem honrado os seus compromissos. Mas não há dúvida de que o CDS-PP também é um partido pragmático e que preferirá, em certas áreas fundamentais, que o PS conte com o seu apoio, caso ganhe as eleições (cruzes canhoto!) e, deste modo, não busque o apoio da extrema-esquerda e se conforme às suas políticas.
Grandes e tremendas confusões andam por aí a pairar nas cabeças de muita gente com quem eu falo (suponho que também andem a pairar nas cabeças daqueles com quem não tenho falado...).
1.ª Confusão: Votar no CDS-PP é o mesmo que votar no PSD porque "eles" depois formam coligação à mesma.
Pois que isso tem uma parte de verdade e um parte que me parece menos verdadeira. A parte de verdade é que "eles" acabam por formar coligação na hipótese de os dois juntos terem maioria é verdade, mas a parte de ser indiferente já não é tão verdade assim.
O PSD e o CDS-PP têm tido ideias e actuações bem diferentes para o país em muitas áreas, nomeadamente:
- Europa: o CDS-PP tem uma posição muito clara acerca da Europa. Esta deverá ser uma união de esforços e sinergias para alcançar um maior desenvolvimento económico e social. Como é óbvio isso levará a certas decisões colectivas que antes seriam tidas por cada Estado, ou seja, uma certa perda de soberania e de capacidade de decisão pela parte dos Estados.
MAS, e aqui é que está o cerne da questão, o centro decisório deve estar tanto quanto possível nas mãos dos Estados, evitando-se qualquer aproximação a um federalismo seja de que estilo for. O PSD sempre tem sido um partido a quem sorri a ideia de um federalismo europeue quem não desgosta um maior poder decisório da Comissão em vez do Conselho, constituído por representantes dos Estados.
- Política Social: como Partido Democrata-Cristão que é, o CDS-PP bate-se há muito por certas políticas sociais que não visam a igualdade material de todos os portugueses, mas a igualdade de oportunidades a par de um mínimo material essencial a cada cidadão. Para isso tem defendido certas reformas nos sectores da educação (como são exemplos o cheque-ensino e os pactos público-privados na gestão de alguns serviços escolares), da saúde (como os genéricos que entretanto se implementaram e estão em crescimento) e da segurança social (como as medidas de protecção à Família da licença de maternidade prolongada e de escalões diferenciados do abono-família de forma a dar mais a quem realmente precisa).
- Direito à Vida: bem sei que o Presidente do nosso partido não tem filhos... lol Acho que me vou ficar por aqui porque toda a gente sabe que é o CDS-PP o partido que mais se tem batido pela defesa da vida.
2.ª Confusão: Mais vale votar no PS- do mal o menos e mais vale que o PS não se junta à extrema esquerda.
Bem, não há dúvida que esse seria um mal menor, mas não será isso partir derrotado de início? De acordo com as pessoas que demonstram este receio ou teremos uma derrota ou uma grande derrota? Que tal tentarmos uma vitória e conseguirmos uma maioria de Direita no Parlamento?
3.ª Confusão: Então e se o PS e o CDS-PP formam coligação?
Há um pacto PSD/CDS-PP pelo qual nenhum dos dois aprovará um governo dos outros partidos, e o CDS-PP sempre tem honrado os seus compromissos. Mas não há dúvida de que o CDS-PP também é um partido pragmático e que preferirá, em certas áreas fundamentais, que o PS conte com o seu apoio, caso ganhe as eleições (cruzes canhoto!) e, deste modo, não busque o apoio da extrema-esquerda e se conforme às suas políticas.
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