11 fevereiro 2006

Balanço de uma vitória

Tal como há dois anos, e como no ano passado, ontem foi dia de eleições e, mais uma vez, saíu vencedora a equipa à qual me orgulho de pertecer, desde o início.

Aqueles que têm a tendência de olhar o copo meio vazio, podem tentar (mas só tentar) ver neste padrão de vitórias o marasmo, a falta de novidade, o acomodanço, o apego ao poder.

Mas aqueles que sabem olhar e ver o copo meio cheio, sabem que esta 3.ª vitória é, apenas e só, a prova de que, afinal, o trabalho dá os seus frutos e que a motivação, a competência e a capacidade de mobilização são factores determinantes para o sucesso.

Ao longo dos dois últimos anos Lisboa esteve, sempre, no mapa. A nossa concelhia deu provas de capacidade, de vivacidade e de motivação. Nunca faltamos à JP nem ao Partido quando de nós precisaram. Soubemos dizer sim a todos os desafios que nos foram lançados e preferimos, em todas as ocasiões, o combate político/ideológico ao clima de guerrilha interna.

Ao longo deste último ano, estivemos na campanha das legislativas, a 100% ao lado do nosso então Presidente, PAULO PORTAS, e demos tudo por tudo. Estivemos, também, com ele no momento da "derrota" e sofremos com o seu afastamento (eu pelo menos falo por mim!). Passámos depois pelo congresso do Partido no qual, com a máxima liberdade, cada um de nós escolheu o seu caminho, com a certeza, porém, que no dia seguinte continuaríamos TODOS a trabalhar pelo futuro do CDS. Estivemos na preparação das autárquicas, apoiámos a Dr. Maria José Nogueira Pinto e apresentámos o maior número de candidatos autárquicos de sempre da JP. Estivemos presentes no Congresso Distrital que permitiu uma mudança fundamental no Distrito de Lisboa e ajudámos à eleição de um grande Presidente, o Francisco d'Aguiar. Finalmente estivemos no Congresso da JP no qual apoiámos a candidatura vencedora. Foi um ano cheio de desafios e de oportunidades e nenhuma delas foi por nós perdida ou desperdiçada.
Claro que aceitamos críticas. Desde logo podem criticar as nossas decisões e as nossas escolhas. Mas não nos acusem de nada ter feito!

Não posso, no entanto, fazer um post de balanço de uma vitória sem dar os meus sinceros parabéns ao "meu Presidente", o Carlos, por ser como é, por dar tudo de si a este projecto e por nos motivar sempre.

Finalmente, citando o que escrevi há dois anos: «Agora, fazendo minhas as palavras de alguém mais velho, mais sábio e nosso ilustre (agora ex) Presidente (Dr. Paulo Portas) é hora de arregaçar as mangas e trabalhar, trabalhar, trabalhar