Meu caro Francisco
Devo dizer que quando comecei a ler o post pensei que o M.M. e as novas andorinhas já escreviam neste blog, mas afinal descobri que não.
Não sou tão "euro-ceptico" como o Francisco embora pense que com a união económica, a união monetária e agora com o alargamento a 25 chegamos ao fim da construção Europeia.
Quando em Abril de 51 os países da Benelux, a Alemanha, Itália e França fundaram a CECA, ou quando em 57 formaram a CEE, ou ainda quando em Julho de 87 entrou em vigor a livre circulação de pessoas, de mercadorias, de serviços e de capitais, tudo isto foi feito a pensar num grande mercado Europeu e não mais do que isso.
Chegamos ao fim da construção da Europa, e agora não é altura (como alguns defendem) de pensar em novas formas de união, não é altura de pensar numa Europa Federal, é sim altura de melhor a União que já temos.
O que mais me faz impressão é ver que, depois da Guerra no Iraque ainda existe quem defenda uma Europa Federal, porque se a guerra no Iraque não serviu para mais nada (o que eu duvido), serviu para mostrar que todos estamos dispostos a colaborar, que todos somos amigos ate ao dia em que os interesses de cada estado membro entrem em conflito. E depois a ideia de uma politica de segurança comum, um exército Europeu?? Mas isso levanta umas questões, Quem é que paga o exército? somos todos com a mesma fatia?? ou os mais ricos pagam mais?? e se pagam mais não têm direito a mais poder?? e se têm mais poder, então que interesses é que vão ser defendidos os Europeus ou os dos países mais ricos???.
Em conclusão, acho que não devemos ser tão "euro-cepticos" como o Francisco, mas mais do que "euro-calmos" devemos ser sim "euro-atentos". Atentos para poder continuar a ter orgulho em pertencer a Europa, mas acima de tudo, orgulho em ser Português.
A nossa “euro-atenção” deve agora virar-se para o projecto francês de criar uma Europa que faça oposição aos Estados Unidos (já que eles não o conseguem fazer sozinhos). Não foi com esta intenção que foi criada a União Europeia, o caminho não é sermos uma oposição aos Estados Unidos, o caminho é “caminhar” ao mesmo nível dos Estados Unidos. É aqui que o papel de Portugal pode ser fundamental, a situação Geográfica deixa Portugal numa posição privilegiada para ser o elo de ligação entre a Europa Continental e os Estados Unidos.
Deixo aqui uma citação do nosso grupo parlamentar Europeu, UEN que defendem:
"Uma Europa fundada na liberdade de decisão das Nações, pois a diversidade é a primeira das riquezas, e não uma Europa federal que subjugaria as soberanias nacionais e destruiria as identidades dos povos europeus."
Devo dizer que quando comecei a ler o post pensei que o M.M. e as novas andorinhas já escreviam neste blog, mas afinal descobri que não.
Não sou tão "euro-ceptico" como o Francisco embora pense que com a união económica, a união monetária e agora com o alargamento a 25 chegamos ao fim da construção Europeia.
Quando em Abril de 51 os países da Benelux, a Alemanha, Itália e França fundaram a CECA, ou quando em 57 formaram a CEE, ou ainda quando em Julho de 87 entrou em vigor a livre circulação de pessoas, de mercadorias, de serviços e de capitais, tudo isto foi feito a pensar num grande mercado Europeu e não mais do que isso.
Chegamos ao fim da construção da Europa, e agora não é altura (como alguns defendem) de pensar em novas formas de união, não é altura de pensar numa Europa Federal, é sim altura de melhor a União que já temos.
O que mais me faz impressão é ver que, depois da Guerra no Iraque ainda existe quem defenda uma Europa Federal, porque se a guerra no Iraque não serviu para mais nada (o que eu duvido), serviu para mostrar que todos estamos dispostos a colaborar, que todos somos amigos ate ao dia em que os interesses de cada estado membro entrem em conflito. E depois a ideia de uma politica de segurança comum, um exército Europeu?? Mas isso levanta umas questões, Quem é que paga o exército? somos todos com a mesma fatia?? ou os mais ricos pagam mais?? e se pagam mais não têm direito a mais poder?? e se têm mais poder, então que interesses é que vão ser defendidos os Europeus ou os dos países mais ricos???.
Em conclusão, acho que não devemos ser tão "euro-cepticos" como o Francisco, mas mais do que "euro-calmos" devemos ser sim "euro-atentos". Atentos para poder continuar a ter orgulho em pertencer a Europa, mas acima de tudo, orgulho em ser Português.
A nossa “euro-atenção” deve agora virar-se para o projecto francês de criar uma Europa que faça oposição aos Estados Unidos (já que eles não o conseguem fazer sozinhos). Não foi com esta intenção que foi criada a União Europeia, o caminho não é sermos uma oposição aos Estados Unidos, o caminho é “caminhar” ao mesmo nível dos Estados Unidos. É aqui que o papel de Portugal pode ser fundamental, a situação Geográfica deixa Portugal numa posição privilegiada para ser o elo de ligação entre a Europa Continental e os Estados Unidos.
Deixo aqui uma citação do nosso grupo parlamentar Europeu, UEN que defendem:
"Uma Europa fundada na liberdade de decisão das Nações, pois a diversidade é a primeira das riquezas, e não uma Europa federal que subjugaria as soberanias nacionais e destruiria as identidades dos povos europeus."
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home