O interior e a desertificação
Muito se fala por aí na desertificação do interior e nos problemas graves que isso trará a longo prazo a grandes regiões do Alentejo, Beiras, Trás-os-Montes, etc.
Pois hoje andei pelo interior... Fui a Serpa em trabalho pelo caminho mais directo desde Lisboa, ou seja, A2 até Grândola e IP8 de Grândola a Serpa, passando por Beja e Ferreira do Alentejo, entre outras terras.
E aí começa a minha história. Que IP da Idade Média é aquela? Uma faixa para cada lado de mau pavimento com não sei quantas carrinhas a desfazerem-se que levam a que, ou se fazem ultrapassages "à maluca" (coisa que eu não tenciono fazer até ter os meus filhos todos criados e os temas para livros já esgotados), ou se anda a velocidades que desesperam qualquer Carmelita de Clausura.
Como é que é suposto o interior desenvolver-se se as dificuldades de acesso aos maiores centros levam ao desespero dos jovens que se poderiam propor a ir para lá viver e montar um qualquer negócio?
Só vão para lá viver os funcionários públicos em início de carreira, sempre a contarem os dias para sairem daquela prisão e os jovens universitários da terra pouco interese terão de voltar das cidades onde estudaram.
E estamos aqui a falar de terras "grandes", como Beja e Ferreira... Imagine-se o que acontece com as mais pequenas do género de Serpa e (não poderia faltar a referência) ALCOUTIM.
O desenvolvimento do país não passa só pelo asfalto, mas TAMBÉM passa por aí.
Professor Cavaco, volte, está perdoado!
Pois hoje andei pelo interior... Fui a Serpa em trabalho pelo caminho mais directo desde Lisboa, ou seja, A2 até Grândola e IP8 de Grândola a Serpa, passando por Beja e Ferreira do Alentejo, entre outras terras.
E aí começa a minha história. Que IP da Idade Média é aquela? Uma faixa para cada lado de mau pavimento com não sei quantas carrinhas a desfazerem-se que levam a que, ou se fazem ultrapassages "à maluca" (coisa que eu não tenciono fazer até ter os meus filhos todos criados e os temas para livros já esgotados), ou se anda a velocidades que desesperam qualquer Carmelita de Clausura.
Como é que é suposto o interior desenvolver-se se as dificuldades de acesso aos maiores centros levam ao desespero dos jovens que se poderiam propor a ir para lá viver e montar um qualquer negócio?
Só vão para lá viver os funcionários públicos em início de carreira, sempre a contarem os dias para sairem daquela prisão e os jovens universitários da terra pouco interese terão de voltar das cidades onde estudaram.
E estamos aqui a falar de terras "grandes", como Beja e Ferreira... Imagine-se o que acontece com as mais pequenas do género de Serpa e (não poderia faltar a referência) ALCOUTIM.
O desenvolvimento do país não passa só pelo asfalto, mas TAMBÉM passa por aí.
Professor Cavaco, volte, está perdoado!
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