Lei do Aborto
Cara Beatriz,
Andas um pouco desactualizada. Já há algum tempo que o Prof. Freitas do Amaral deixou de ser referência neste partido. Talvez o seja para o Bloco de Esquerda, para a Direita não será com certeza.
Escreves “Afinal para que serve uma lei se, na realidade, não a queremos ver cabalmente cumprida (e isso implicaria condenações de mulheres pela prática do crime de aborto)?”
Pois para mim se a lei existe é para ser cumprida. Quem não a cumpre deve ser de facto julgado, não na praça pública mas nos tribunais. Não só a mulher que abortou como todas as pessoas cúmplices do processo – médicos, enfermeiros, parteiras, "angariadores", o que for.
Não é por uma lei não ser cumprida que deve deixar de existir. O Código da Estrada é desrespeitado todos os dias e cada ano que passa a lei torna-se mais restritiva e punitiva, portanto não venham cá com falsos argumentos de “se a lei não é cumprida mais vale ser alterada”.
Se o Estado quer acabar com a situação imoral e degradante do aborto, o que acho que tem a obrigação de o fazer, tem duas tarefas a cumprir:
1ª - Criar condições sociais que permitam a cada vez mais mulheres não terem que optar pelo aborto. Seja com subsídios à maternidade, apoio às mães solteiras, às adolescentes, criação de mais creches, aceleração do processo de adopção, maior esclarecimento sobre sexualidade e métodos de contracepção (não estou a falar do modelo de esquerda de umas aulas "tomem lá uns preservativos e divirtam-se à vontade").
2ª - Ser exemplar na punição dos infractores da lei. O Aborto é o assassínio mais brutal e cruel que existe – estamos a falar de bebés inocentes que são assassinados fria e premeditadamente!!!
Cumpra-se a Lei!!!
Andas um pouco desactualizada. Já há algum tempo que o Prof. Freitas do Amaral deixou de ser referência neste partido. Talvez o seja para o Bloco de Esquerda, para a Direita não será com certeza.
Escreves “Afinal para que serve uma lei se, na realidade, não a queremos ver cabalmente cumprida (e isso implicaria condenações de mulheres pela prática do crime de aborto)?”
Pois para mim se a lei existe é para ser cumprida. Quem não a cumpre deve ser de facto julgado, não na praça pública mas nos tribunais. Não só a mulher que abortou como todas as pessoas cúmplices do processo – médicos, enfermeiros, parteiras, "angariadores", o que for.
Não é por uma lei não ser cumprida que deve deixar de existir. O Código da Estrada é desrespeitado todos os dias e cada ano que passa a lei torna-se mais restritiva e punitiva, portanto não venham cá com falsos argumentos de “se a lei não é cumprida mais vale ser alterada”.
Se o Estado quer acabar com a situação imoral e degradante do aborto, o que acho que tem a obrigação de o fazer, tem duas tarefas a cumprir:
1ª - Criar condições sociais que permitam a cada vez mais mulheres não terem que optar pelo aborto. Seja com subsídios à maternidade, apoio às mães solteiras, às adolescentes, criação de mais creches, aceleração do processo de adopção, maior esclarecimento sobre sexualidade e métodos de contracepção (não estou a falar do modelo de esquerda de umas aulas "tomem lá uns preservativos e divirtam-se à vontade").
2ª - Ser exemplar na punição dos infractores da lei. O Aborto é o assassínio mais brutal e cruel que existe – estamos a falar de bebés inocentes que são assassinados fria e premeditadamente!!!
Cumpra-se a Lei!!!
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