A minha memória não é curta
Acabei agora de ler os dois posts: o da minha querida amiga Beatriz Soares Carneiro e o do Rodrigo Moita de Deus, pessoa que tenho por hábito ler e muito aprecio.
Em primeiro lugar, e na parte que diz respeito aos sete meses do mandato da nossa Comissão Política da Concelhia de Lisboa da Juventude Popular, concordo inteiramente com aquilo que a Beatriz escreveu.
Em relação ao post do Rodrigo Moita de Deus, concordo com muitas das suas afirmações. Há muitas pessoas nas juventudes partidárias que apenas procuram lugares, os "tachos" ect. etc. Mas há excepções. E honrosas excepções em todas as juventudes partidárias. O trabalho que temos feito, mostra o quanto necessário pode e deve ser uma juventude política.
Mas, o que me faz mais confusão, é que essa critica venha de uma pessoa que esteve ligado durante algum tempo a uma Juventude Politica ........ à Juventude Centrista.
No dia 15 de Novembro de 1995 além de Portugal ter garantido o apuramento para o Europeu de 1996, frente à República da Irlanda, com um belissímo golo do Rui Costa (o melhor da sua carreira), realizaram-se eleições para Comisão Política da Concelhia de Lisboa da JP, na qual a lista em que Rodrigo Moita de Deus era Vice-presidente perdeu por 10, votos contra a lista Presidida por João Pinho de Almeida.
Durante todo esse mandato o Rodrigo Moita de Deus comandou um lista para se candidatar no ano seguinte. Mobilizou e motivou uma equipa (boa equipa diga-se de passagem) para concorrer às eleições no ano seguinte. Sei que o Rodrigo fez um excelente trabalho, porque durante um ano, e estando na oposição conseguiu manter uma Equipa, com elevados níveis de motivação e grande capacidade de trabalho.
Mas só não foi a votos, porque na noite de 5 de Setembro de 1996, num café no Rato (Real Fábrica......... eu por acaso estava a tomar café numa das mesas ao lado) o seu principal apoio, deixou de o apoiar.
E mais........ no fim de semana de 23 e 24 de Março de 1996, Rodrigo Moita de Deus estava numa lista candidata à Direcção Nacional da JP. Essa lista perdeu contra a lista presidida por Luís Pedro Mota Soares.
Será que é por isso que não gosta de juventudes políticas? Mas pelo menos tem experiência própria (e isso não está escrito no post). Não é pelo facto algures nas nossas vidas, termos pertencido a uma juventude política, que não as podemos criticar. Mas devemos assumir com frontalidade o passado.
Em primeiro lugar, e na parte que diz respeito aos sete meses do mandato da nossa Comissão Política da Concelhia de Lisboa da Juventude Popular, concordo inteiramente com aquilo que a Beatriz escreveu.
Em relação ao post do Rodrigo Moita de Deus, concordo com muitas das suas afirmações. Há muitas pessoas nas juventudes partidárias que apenas procuram lugares, os "tachos" ect. etc. Mas há excepções. E honrosas excepções em todas as juventudes partidárias. O trabalho que temos feito, mostra o quanto necessário pode e deve ser uma juventude política.
Mas, o que me faz mais confusão, é que essa critica venha de uma pessoa que esteve ligado durante algum tempo a uma Juventude Politica ........ à Juventude Centrista.
No dia 15 de Novembro de 1995 além de Portugal ter garantido o apuramento para o Europeu de 1996, frente à República da Irlanda, com um belissímo golo do Rui Costa (o melhor da sua carreira), realizaram-se eleições para Comisão Política da Concelhia de Lisboa da JP, na qual a lista em que Rodrigo Moita de Deus era Vice-presidente perdeu por 10, votos contra a lista Presidida por João Pinho de Almeida.
Durante todo esse mandato o Rodrigo Moita de Deus comandou um lista para se candidatar no ano seguinte. Mobilizou e motivou uma equipa (boa equipa diga-se de passagem) para concorrer às eleições no ano seguinte. Sei que o Rodrigo fez um excelente trabalho, porque durante um ano, e estando na oposição conseguiu manter uma Equipa, com elevados níveis de motivação e grande capacidade de trabalho.
Mas só não foi a votos, porque na noite de 5 de Setembro de 1996, num café no Rato (Real Fábrica......... eu por acaso estava a tomar café numa das mesas ao lado) o seu principal apoio, deixou de o apoiar.
E mais........ no fim de semana de 23 e 24 de Março de 1996, Rodrigo Moita de Deus estava numa lista candidata à Direcção Nacional da JP. Essa lista perdeu contra a lista presidida por Luís Pedro Mota Soares.
Será que é por isso que não gosta de juventudes políticas? Mas pelo menos tem experiência própria (e isso não está escrito no post). Não é pelo facto algures nas nossas vidas, termos pertencido a uma juventude política, que não as podemos criticar. Mas devemos assumir com frontalidade o passado.
E agora pergunto. E os partidos políticos, nõ sofrem dos mesmos problemas das juventudes partidárias? Vamos também acabar com eles?
Concordando com quase tudo o que o Rodrigo escreve neste e noutros post´s, apenas não posso deixar de dizer que nem todas as pessoas que estão nas juventudes partidárias não têm valor e que as juventudes políticas nada contribuem para a sociedade. Pelo menos, o Rodrigo esteve numa, e é uma pessoa com imenso valor intelectual.
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