A vitória da indiferença
Não gosto de escamutear verdades e muito menos regatear cumprimentos devidos. Por isso assumo a derrota da Coligação Força Portugal e dou os parabéns aos que, ainda assim, ganharam as eleições, em votos, em percentagem e em mandatos.
Não obsta, porém, aquela nota, ao que realmente penso e que se traduz no título deste texto: «A vitória da indiferença». A verdade, nua e crua, (sem qualquer manto diáfano de fantasia tão ao agrado da esquerda!)é que 61,21% dos portugueses ficaram em casa e, pura e simplesmente, não ligaram a mínima às eleições europeias. São indiferentes à Europa, à política e aos políticos. Preferem a praia, o campo, o Euro, o Colombo em hora de ponta, a 'siesta', preferem, até, a A2 com quilómetros de fila! O que eles não querem é votar!
A abstenção ganhou. Demos-lhe, pois, os parabéns! Sem campanha, sem cartazes, até sem candidatos, foi ela que convenceu a maioria do eleitorado e arrancou, sem apelo nem agravo, uma maioria mais que absoluta! Merece que lhe tiremos o chapéu e nos curvemos perante ela!!!
O mais curioso é que ela é a vencedora um pouco por toda a Europa, sobretudo nos recém chegados países do alargamento. Se nos recordarmos, nas primeiras eleições para o Parlamento Europeu, em Portugal, no já longínquo ano de 1987, a taxa de participação foi de 72,2%. Estavamos no auge da euforia europeia, depois da adesão. Em Espanha, no mesmo ano, a abstenção situou-se abaixo dos 30%. O mesmo viria a acontecer com a Áustria e a Finlândia em 1995. Era a tradição europeia, os países recém chegados eram os mais 'euro-entusiastas' e, por isso mesmo, os mais participativos! Essa tradição foi agora quebrada mostrando que os países do alargamento são tão ou mais indiferentes à Europa que os que já cá estão há muito! A Polónia e a Eslováquia são as campeãs da abtenção com uma taxa de participação na casa dos 20% e a República Checa e a Eslováquia ficaram-se pelos 30%!
É um muito mau presságio e a prova que algo vai mal, não no reino da Dinamarca, mas nesta União Europeia!
Não gosto de escamutear verdades e muito menos regatear cumprimentos devidos. Por isso assumo a derrota da Coligação Força Portugal e dou os parabéns aos que, ainda assim, ganharam as eleições, em votos, em percentagem e em mandatos.
Não obsta, porém, aquela nota, ao que realmente penso e que se traduz no título deste texto: «A vitória da indiferença». A verdade, nua e crua, (sem qualquer manto diáfano de fantasia tão ao agrado da esquerda!)é que 61,21% dos portugueses ficaram em casa e, pura e simplesmente, não ligaram a mínima às eleições europeias. São indiferentes à Europa, à política e aos políticos. Preferem a praia, o campo, o Euro, o Colombo em hora de ponta, a 'siesta', preferem, até, a A2 com quilómetros de fila! O que eles não querem é votar!
A abstenção ganhou. Demos-lhe, pois, os parabéns! Sem campanha, sem cartazes, até sem candidatos, foi ela que convenceu a maioria do eleitorado e arrancou, sem apelo nem agravo, uma maioria mais que absoluta! Merece que lhe tiremos o chapéu e nos curvemos perante ela!!!
O mais curioso é que ela é a vencedora um pouco por toda a Europa, sobretudo nos recém chegados países do alargamento. Se nos recordarmos, nas primeiras eleições para o Parlamento Europeu, em Portugal, no já longínquo ano de 1987, a taxa de participação foi de 72,2%. Estavamos no auge da euforia europeia, depois da adesão. Em Espanha, no mesmo ano, a abstenção situou-se abaixo dos 30%. O mesmo viria a acontecer com a Áustria e a Finlândia em 1995. Era a tradição europeia, os países recém chegados eram os mais 'euro-entusiastas' e, por isso mesmo, os mais participativos! Essa tradição foi agora quebrada mostrando que os países do alargamento são tão ou mais indiferentes à Europa que os que já cá estão há muito! A Polónia e a Eslováquia são as campeãs da abtenção com uma taxa de participação na casa dos 20% e a República Checa e a Eslováquia ficaram-se pelos 30%!
É um muito mau presságio e a prova que algo vai mal, não no reino da Dinamarca, mas nesta União Europeia!
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