Ai Bizita, Bizita...
A Bizita (cujo nome vem de ter ido visitar uns parentes ao Norte) escreve bem, é querida, simpática e divertida. Mas ele há dias em que, enquanto lê, salta um ou outro parágrafo, como por exemplo:
"Estes representantes (mencionados nos artigos (4.a e 4.b) estão empenhados numa política, que, com base numa Constituição, promove o processo da unificação e integração federal na Europa, elemento constitutivo da União Europeia enquanto União de cidadãos e de Estados."
Eu não concordo nem quero que o meu partido defenda o processo de "integração federal europeia", porque eu, pura e simplesmente, não acho que deva ser esse o sentido da evolução da Europa.
Sou a favor de uma Europa coesa no que toca a políticas económicas e sociais, no que toca à livre circulação de pessoas e bens e no que toca a uma maior colaboração na área da Justiça e Assuntos internos em matérias tão importantes como a extradição, como uma maior uniformização do Direito Penal Económico.
Mas uma integração federal implica uma série de coisas que eu não quero que o meu partido defenda, como por exemplo:
- Uma "Constituição Europeia"; esta que está em análise, por exemplo, não foi um documento negociado entre os diferentes países da Europa, mas foi um documento elaborado por uma Comissão a quem ninguém pediu que elaborasse uma Constituição e depois apenas rectificada e retocada pelos diversos países no Conselho Europeu;
- Um exército único, mas acerca disso podem ler o que escrevi aqui há uns meses;
- Uma política externa totalmente comum - como é óbvio, há o mínimo que tem de ser comum, se queremos uma Europa mais unida, e para além desse mínimo até há mais espaço de manobra, sem termos que ter um Ministro dos Negócios Estrangeiros comum, uma posição sempre comum, por exemplo na ONU e se não podemos manter relações económicas, diplomáticas e institucionais privelegiadas com países que historicamente nos são mais próximos.
Por ser um Partido Europeu tendencionalmente federalista, o CDS-PP pode tomar uma de duas atitudes:
- ou concordar com eles, o que, como é óbvio, acho muito mal;
- ou acabar por sair de novo e regressar ao grupo da Europa para as nações.
Bizita do coração de todos nós, onde é que estão as diferenças em matérias Nacionais e Europeias em que nós nos possamos basear para defender um voto no CDS-P e não no PSD (e eu não estou a falar da ideologia base mas da sua aplicação na prática).
"Estes representantes (mencionados nos artigos (4.a e 4.b) estão empenhados numa política, que, com base numa Constituição, promove o processo da unificação e integração federal na Europa, elemento constitutivo da União Europeia enquanto União de cidadãos e de Estados."
Eu não concordo nem quero que o meu partido defenda o processo de "integração federal europeia", porque eu, pura e simplesmente, não acho que deva ser esse o sentido da evolução da Europa.
Sou a favor de uma Europa coesa no que toca a políticas económicas e sociais, no que toca à livre circulação de pessoas e bens e no que toca a uma maior colaboração na área da Justiça e Assuntos internos em matérias tão importantes como a extradição, como uma maior uniformização do Direito Penal Económico.
Mas uma integração federal implica uma série de coisas que eu não quero que o meu partido defenda, como por exemplo:
- Uma "Constituição Europeia"; esta que está em análise, por exemplo, não foi um documento negociado entre os diferentes países da Europa, mas foi um documento elaborado por uma Comissão a quem ninguém pediu que elaborasse uma Constituição e depois apenas rectificada e retocada pelos diversos países no Conselho Europeu;
- Um exército único, mas acerca disso podem ler o que escrevi aqui há uns meses;
- Uma política externa totalmente comum - como é óbvio, há o mínimo que tem de ser comum, se queremos uma Europa mais unida, e para além desse mínimo até há mais espaço de manobra, sem termos que ter um Ministro dos Negócios Estrangeiros comum, uma posição sempre comum, por exemplo na ONU e se não podemos manter relações económicas, diplomáticas e institucionais privelegiadas com países que historicamente nos são mais próximos.
Por ser um Partido Europeu tendencionalmente federalista, o CDS-PP pode tomar uma de duas atitudes:
- ou concordar com eles, o que, como é óbvio, acho muito mal;
- ou acabar por sair de novo e regressar ao grupo da Europa para as nações.
Bizita do coração de todos nós, onde é que estão as diferenças em matérias Nacionais e Europeias em que nós nos possamos basear para defender um voto no CDS-P e não no PSD (e eu não estou a falar da ideologia base mas da sua aplicação na prática).
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