01 dezembro 2004

Parentesis ao parentesis que nunca deveria ter sido

É pena André que não me conheças minimamente para saber:
1º que sou monárquica
2º ainda assim, nunca desrespeitei o 'ideal' republicano.

Por isso, não faz qualquer sentido o teu reparo por dois motivos:
1º como monárquica nunca atacaria o ideal monárquico
2º como pessoa que sabe respeitar as convicções alheias jamais 'achincalharia' o 'ideal monárquico' chamando-lhe 'anedota'!

Para além disso, se bem leres, verás que aquilo a que o adjectivo 'anedota' se refere, é aos próprios dirigentes do partido (o adjectivo anedota qualifica 'aqueles') e nunca ao 'ideal monárquico'! E assim sendo parecem-me óbvias as razões porque chamo anedota ao PPM:
1º o facto de acreditarmos num regime monárquico nada tem que ver com as nossas convicções partidárias, pelo que não faz sentido reduzir a 'monarquia' a um partido. A monarquia não é um 'partido' nem sequer um sistema de governo. O PPM só leva à confusão das coisas!
2º o PPM não apenas não representa o movimento monárquico como dá dele uma imagem errada e redutora (na medida em que na lógica do analista simplório só serão monárquicos os 0,qualquer coisa % que vota no PPM);
3º nos últimos anos tem dado à sociedade portuguesa tristes espetáculos do que é errado, do que é feio e do que não ajuda o movimento monárquico português (basta pensar no Nuno da Câmara Pereira, do PPM e Maçon, pessoa que põe em causa o próprio Senhor D. Duarte).

Fechando este parentesis, voltamos ao tema do momento que segue dentro de momentos...