A marca Portugal TM – A utopia!
Há muito que se vem falando na necessidade de criar uma marca Portugal no nosso país, isto seria algo que se tentaria traduzir em mais valor acrescentado às nossas empresas. Produtos portugueses de qualidade com pouca capacidade de comunicação ou autopromoção, teriam assim a utilização da marca Portugal como factor de certificação de qualidade a nível externo. Vai daí o ICEP (Instituto do Comércio Externo de Portugal), decidiu lançar a Portugal Trade. Este é um Programa de certificação de empresas “segundo os seguintes critérios: ter marca própria; desenvolver uma estratégia de distribuição, apresentar produtos adequados aos mercados-alvo e também, o facto de serem marcas de prestígio.”
Ora o facto de ser uma marca de prestígio é interessante, porque a meu ver se o objectivo é apoiar marcas de prestígio não faz sentido existir este programa visto que as marcas de prestígio têm à partida boas condições para a internacionalização. Por outro lado segundo estudos feitos em vários países, a maior parte de pessoas associa Portugal a um destino turístico agradável, mas não reconhece valores como inovação ou qualidade aos produtos portugueses pelo que restam dois cenários.
Ou se investem milhões de Euros em comunicação e acções tentando desmistificar essa ideia nos nossos mercados-alvo, o que não me aprece mau, mas tendo em conta a conjuntura financeira do país não me aprece muito viável, ou em alternativa temos o efeito contrário ao pretendido com a criação desta marca que é termos uma marca visto como de pouca qualidade, e nessa perspectiva será sempre melhor termos as empresas a internacionalizarem-se não afirmando a sua nacionalidade. Não devemos encarar isto como um acto de renuncia ao patriotismo, mas como a forma mais fácil de as empresas portuguesas se internacionalizarem.
Penso assim, que a campanha do ICEP pode estar cheia de boas intenções, mas não passará disso, e a marca Portugal não ajudará em nada as empresas, pelo menos a curto ou médio prazo.
Ora o facto de ser uma marca de prestígio é interessante, porque a meu ver se o objectivo é apoiar marcas de prestígio não faz sentido existir este programa visto que as marcas de prestígio têm à partida boas condições para a internacionalização. Por outro lado segundo estudos feitos em vários países, a maior parte de pessoas associa Portugal a um destino turístico agradável, mas não reconhece valores como inovação ou qualidade aos produtos portugueses pelo que restam dois cenários.
Ou se investem milhões de Euros em comunicação e acções tentando desmistificar essa ideia nos nossos mercados-alvo, o que não me aprece mau, mas tendo em conta a conjuntura financeira do país não me aprece muito viável, ou em alternativa temos o efeito contrário ao pretendido com a criação desta marca que é termos uma marca visto como de pouca qualidade, e nessa perspectiva será sempre melhor termos as empresas a internacionalizarem-se não afirmando a sua nacionalidade. Não devemos encarar isto como um acto de renuncia ao patriotismo, mas como a forma mais fácil de as empresas portuguesas se internacionalizarem.
Penso assim, que a campanha do ICEP pode estar cheia de boas intenções, mas não passará disso, e a marca Portugal não ajudará em nada as empresas, pelo menos a curto ou médio prazo.
Tiago Antão
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home