Somos 25!
Hoje, à meia noite, consumou-se a entrada na União Europeia de 10 novos países que estão, por isso de Parabéns.
Letónia
Estónia
Lituania
Polónia
República Checa
Eslováquia
Hungria
Eslovénia
Malta
Chipre
São os países do maior alargamento de sempre e os nossos novos 'irmãos' numa Europa que vai do Atlântico á fronteira com a Rússia, e que conta com uma população de 450 milhões de habitantes. Com o alargamento, e deixando de lado uma perspectiva mais nacionalista, põe-se fim à divisão da Europa operada após a II Guerra Mundial e fazemos a reconcialiação dos povos livres com os que estiveram por detrás da cortina de ferro, vivendo em regimes comunistas que não deixaram saudade.
Nesses povos encontramos o desejo de recuperarem os anos perdidos sob o jugo da URSS, o dinamismo de conquistarem o mundo e aproveitarem as oportunidades, o optimismo de quem espera dias melhores e a vontade de serem os 'bons alunos da Europa'. Li, noutro dia, que a Hungria pretendia seguir o exemplo Português e que tambem a Polónia nos olhava como o mais bem sucedido exemplo da integração europeia. Somos, por isso, agora, o país exemplar na UE e aquele em que os novos membros têm os olhos postos! Talvez para isso tenha contribuído o facto de recentemente a Comissão nos ter retirado da lista de países com défice excessivo e de, apesar de sermos do grupo dos pequenos, termos tomado as nossas próprias decisões e termos falado claro na questão do Iraque, assumindo o nosso alinhamento ao lado dos Estados Unidos e da Inglaterra.
Como diz João Marques de Almeida num fantástico texto no Independente (não dá para 'linkar' para lá pelo que têm mesmo que o ler na edição de papel!), diz que com a alargamento a Europa dos 25 ganha fronteiras próximas daquilo que foi o Império Romano e pode ser visto, por alguns, como a construção da Respublica Cristiana tão desejada nos tempos medievais! É bem verdade que a União Europeia é das mais bem sucedidas tentativas de 'unificação' europeia, sempre tão desejada ao longo da história, mas que sempre falhou... pela via pacífica, procurando construir a 'Paz Perpétua' defendida por Kant e um espaço de prosperidade, desenvolvimento e hamonia de todos os povos, estamos agora 25 Nações, com passados e histórias muito diferentes, juntas neste processo irreversível que é a União Europeia.
Como Portugueses, temos dois caminhos: baixar os braços e olhar para o alargamento como a espada que nos pende sobre a cabeça (vamos perder Fundos Comunitários; vamos rapidamente passar a ser um dos últimos dos 25; os novos membros vão ser mais competitivos; etc...) ou podemos ver o alargamento como uma possibilidade e um desafio que Portugal vai vencer! Temos agora um mercado de 450 milhões de consumidores; novos países sequiosos de tudo, que podem ser economias muito permeáveis ao nosso investimento e aos nossos produtos e, sem dúvida, que com o alargamento será muito mais difícil consolidar-se o Eixo Paris - Berlim! Agora a Europa vai ganhar novos equilíbrios de poderes, novas vozes e novo dinamismo. Portugal terá, pois, que saber tirar o melhor partido desta nova realidade Europeia e vencer este desafio. Para que a nossa história da UE continue a ser uma história de sucesso!
PS: Meu querido Francisco, peço desculpa se te ofendi ao citar o PM Tony Blair, mas pareceu-me que aquela afirmação, vinda, não só de um 'esquerdista' (ainda que amigo do Republicano George Bush!), como do responsável máximo de um dos 'Grandes da Europa' era bem mais significativa do que se fosse pronunciada por outra qualquer figura com ideias mais próximas das nossas! Daí a pertinência da citação!
Hoje, à meia noite, consumou-se a entrada na União Europeia de 10 novos países que estão, por isso de Parabéns.
Letónia
Estónia
Lituania
Polónia
República Checa
Eslováquia
Hungria
Eslovénia
Malta
Chipre
São os países do maior alargamento de sempre e os nossos novos 'irmãos' numa Europa que vai do Atlântico á fronteira com a Rússia, e que conta com uma população de 450 milhões de habitantes. Com o alargamento, e deixando de lado uma perspectiva mais nacionalista, põe-se fim à divisão da Europa operada após a II Guerra Mundial e fazemos a reconcialiação dos povos livres com os que estiveram por detrás da cortina de ferro, vivendo em regimes comunistas que não deixaram saudade.
Nesses povos encontramos o desejo de recuperarem os anos perdidos sob o jugo da URSS, o dinamismo de conquistarem o mundo e aproveitarem as oportunidades, o optimismo de quem espera dias melhores e a vontade de serem os 'bons alunos da Europa'. Li, noutro dia, que a Hungria pretendia seguir o exemplo Português e que tambem a Polónia nos olhava como o mais bem sucedido exemplo da integração europeia. Somos, por isso, agora, o país exemplar na UE e aquele em que os novos membros têm os olhos postos! Talvez para isso tenha contribuído o facto de recentemente a Comissão nos ter retirado da lista de países com défice excessivo e de, apesar de sermos do grupo dos pequenos, termos tomado as nossas próprias decisões e termos falado claro na questão do Iraque, assumindo o nosso alinhamento ao lado dos Estados Unidos e da Inglaterra.
Como diz João Marques de Almeida num fantástico texto no Independente (não dá para 'linkar' para lá pelo que têm mesmo que o ler na edição de papel!), diz que com a alargamento a Europa dos 25 ganha fronteiras próximas daquilo que foi o Império Romano e pode ser visto, por alguns, como a construção da Respublica Cristiana tão desejada nos tempos medievais! É bem verdade que a União Europeia é das mais bem sucedidas tentativas de 'unificação' europeia, sempre tão desejada ao longo da história, mas que sempre falhou... pela via pacífica, procurando construir a 'Paz Perpétua' defendida por Kant e um espaço de prosperidade, desenvolvimento e hamonia de todos os povos, estamos agora 25 Nações, com passados e histórias muito diferentes, juntas neste processo irreversível que é a União Europeia.
Como Portugueses, temos dois caminhos: baixar os braços e olhar para o alargamento como a espada que nos pende sobre a cabeça (vamos perder Fundos Comunitários; vamos rapidamente passar a ser um dos últimos dos 25; os novos membros vão ser mais competitivos; etc...) ou podemos ver o alargamento como uma possibilidade e um desafio que Portugal vai vencer! Temos agora um mercado de 450 milhões de consumidores; novos países sequiosos de tudo, que podem ser economias muito permeáveis ao nosso investimento e aos nossos produtos e, sem dúvida, que com o alargamento será muito mais difícil consolidar-se o Eixo Paris - Berlim! Agora a Europa vai ganhar novos equilíbrios de poderes, novas vozes e novo dinamismo. Portugal terá, pois, que saber tirar o melhor partido desta nova realidade Europeia e vencer este desafio. Para que a nossa história da UE continue a ser uma história de sucesso!
PS: Meu querido Francisco, peço desculpa se te ofendi ao citar o PM Tony Blair, mas pareceu-me que aquela afirmação, vinda, não só de um 'esquerdista' (ainda que amigo do Republicano George Bush!), como do responsável máximo de um dos 'Grandes da Europa' era bem mais significativa do que se fosse pronunciada por outra qualquer figura com ideias mais próximas das nossas! Daí a pertinência da citação!
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