28 outubro 2004

A minha resposta

Acabei de ler o novo post do Rodrigo em resposta aos post´s do nosso Blog. Mais uma vez repito, que compreendo o Rodrigo, quando ele diz que há muita coisa má nas juventudes partidárias (as traições, os inimigos de hoje são os amigos de amanhã, caciques, sabotagens, etc, etc.).

Mas será que também não há essas coisas nos partidos?

Creio que em ambas (juventudes partidárias e partidos) se passa o mesmo. Mas o importante, como tudo na vida, é separar o bem do mal, e saber fazer as nossas opções coerente com aquilo de pensamos e defendemos.

Também ao longo destes 9 anos de convivência do 3º andar do Caldas, ouvi e vi coisas que se calhar não gostaria. Mas infelizmente a vida é assim mesmo. A faca atrás das costas temos no nosso dia a dia. Quer seja na política, quer seja no emprego. E a vida partidária, poderá dar-nos defesas. E sei que a Beatriz pensa o mesmo.

O que é que está por de trás de tudo aquilo que o Rodrigo critica? É o poder. Mas poder pode ser estar no Governo, ou mesmo ser Presidente de uma qualquer secção ou concelhia, como também pode estar fora da política.

O trabalho que temos feito neste mandato, mostra na minha opinião a utilidade de uma juventude partidária. Formar os jovens politicamente, abrir o espírito critico e explicar porque razão o partido defende uma determinada ideia.

A nossa principal promessa eleitoral baseou-se na formação política. E estamos a cumprir, com a perfeita consciência de que ainda há muito a fazer.

Eu prefiro ver o lado positivo das coisas. Se calhar estou errado. E tal como o Rodrigo, daqui a uns anos quando deixar de frequentar o Caldas e o seu 3º andar vou chegar às mesmas conclusões. Espero que não………mas até lá.