30 abril 2004

Por uma Europa das Nações

«Europe is a Europe of free, independent sovereign nations who choose to pool that sovereignty in pursuit of their own interests and the common good, achieving more together than we can achieve alone.

Such a Europe can, in its economic and political strength, be a superpower, not a superstate
»

Declarações do Primeiro Ministro Tony Blair
Mais Euríces

Caro Francisco,

Acho que ninguém está neste barco da Europa a prazo, por mais 20 ou 30 anos, nem tal faria sentido, mas tal como o Nuno acho que a partir daqui bem podemos pôr um travão em mais aproximações.
Uma constituição europeia, por exemplo, parece-me uma boa ideia desde que o nome de "Constituição" seja formal e ela não se sobreponha às Constituições Nacionais.
Outro exemplo seria o do exército único parece-me uma ideia tremenda! Estão a ver o soldado Zé Tuga ter que obedecer ao oficial Fritz Deutsh? E pior ainda seria o Fritz a tentar mandar no Zé- ficava tão frustrado que tinha uma depressão. Tinham logo que pôr todos os Tugas em oficiais senão a coisa não ia funcionar bem.
Tudo isto para concluir o mesmo que o Nuno- agora estamos bem, obrigado, e o óptimo é inimigo do bom.

Foi bom ver que saímos da lista negra dos países infractores do Pacto de Estabilidade e Crescimento, mas novos desafios se colocam agora a Portugal com os 10 novos países. Eles estão a atrair mais investimentos do que nós, são mais literados, mais civilizados (não cospem nem deitam beatas para o chão, diz quem já lá foi) etc. Daí nós termos que os estudar bem- as suas economias, sociedades, funções públicas, etc..
Por isso, proponho já aqui que se faça um abaixo-assinado a exigir do governo duas semanas extra de férias e um subsídio para irmos todos os 10 milhões de tugas estudar "in loco" os 10 novos países e aprendermos com eles.

Alcoutim

29 abril 2004

Meu caro Francisco

Devo dizer que quando comecei a ler o post pensei que o M.M. e as novas andorinhas já escreviam neste blog, mas afinal descobri que não.

Não sou tão "euro-ceptico" como o Francisco embora pense que com a união económica, a união monetária e agora com o alargamento a 25 chegamos ao fim da construção Europeia.

Quando em Abril de 51 os países da Benelux, a Alemanha, Itália e França fundaram a CECA, ou quando em 57 formaram a CEE, ou ainda quando em Julho de 87 entrou em vigor a livre circulação de pessoas, de mercadorias, de serviços e de capitais, tudo isto foi feito a pensar num grande mercado Europeu e não mais do que isso.

Chegamos ao fim da construção da Europa, e agora não é altura (como alguns defendem) de pensar em novas formas de união, não é altura de pensar numa Europa Federal, é sim altura de melhor a União que já temos.

O que mais me faz impressão é ver que, depois da Guerra no Iraque ainda existe quem defenda uma Europa Federal, porque se a guerra no Iraque não serviu para mais nada (o que eu duvido), serviu para mostrar que todos estamos dispostos a colaborar, que todos somos amigos ate ao dia em que os interesses de cada estado membro entrem em conflito. E depois a ideia de uma politica de segurança comum, um exército Europeu?? Mas isso levanta umas questões, Quem é que paga o exército? somos todos com a mesma fatia?? ou os mais ricos pagam mais?? e se pagam mais não têm direito a mais poder?? e se têm mais poder, então que interesses é que vão ser defendidos os Europeus ou os dos países mais ricos???.

Em conclusão, acho que não devemos ser tão "euro-cepticos" como o Francisco, mas mais do que "euro-calmos" devemos ser sim "euro-atentos". Atentos para poder continuar a ter orgulho em pertencer a Europa, mas acima de tudo, orgulho em ser Português.

A nossa “euro-atenção” deve agora virar-se para o projecto francês de criar uma Europa que faça oposição aos Estados Unidos (já que eles não o conseguem fazer sozinhos). Não foi com esta intenção que foi criada a União Europeia, o caminho não é sermos uma oposição aos Estados Unidos, o caminho é “caminhar” ao mesmo nível dos Estados Unidos. É aqui que o papel de Portugal pode ser fundamental, a situação Geográfica deixa Portugal numa posição privilegiada para ser o elo de ligação entre a Europa Continental e os Estados Unidos.

Deixo aqui uma citação do nosso grupo parlamentar Europeu, UEN que defendem:

"Uma Europa fundada na liberdade de decisão das Nações, pois a diversidade é a primeira das riquezas, e não uma Europa federal que subjugaria as soberanias nacionais e destruiria as identidades dos povos europeus."
Meu caro António,

Uma coisa não tem nada a haver com a outra. Se não há dinheiro não há e pronto. Agora o que não se faz é prometer uma coisa, anunciá-la de determinada forma e depois executá-la de maneira totalmente diferente. Foi só contra isso que me insurgi, nada mais.

Não pus em causa os princípios nem os nobres motivos da iniciativa. Apenas critiquei o resultado final. Se o princípio é bom, a prática é muito trapalhona para não dizer desastrada. E cheio de boas intenções...

Meu caro Diogo,

Mil vezes ter o trabalho de trocar as pesetas na fronteira do que ter uma moeda que não é minha e que não posso controlar.
Estamos num euro-comodismo que não percebo. Há uns poucos anos este Partido não era assim.
Chamem-me pessimista se quizerem, mas cá para mim tenho que daqui a uns anos estaremos na cauda dos 25, o que não abonará muito a nosso favor. Veremos se tenho ou não razão. Espero não ter, mas...

Para quem ainda pouco me conhece, aviso que sou daqueles que acredita que isto da Europa ainda vai estoirar - pode levar uns 20 ou 30 anos, mas há-de estoirar.

Abreijos,
Francisco d'Aguiar

28 abril 2004

Bem vindos!

Se a História de Portugal fosse um daqueles filmes Hollywoodescos de amor, a História de Portugal enquanto parte de uma comunidade de países europeus seria o casamento das personagens principais, ou seja, os últimos 3 minutos.
No entanto, tanto que mudou nestes últimos 3 minutos! Apesar de continuarmos na "cauda da Europa", esta é agora uma cauda bastante mais confortável, com casa própria, telemóvel, computador e internet, auto-estradas, etc. Quando damos um "saltinho" às Rebajas aqui do lado não precisamos de BI nem de comprar Pesetas
É claro que as coisas não estão bem, mas estão bastante melhores, pelo menos no que toca ao material.
De resto, nestes últimos 18 anos Portugal ficou mais inseguro, o ensino primário e secundário manteve-se mau ou piorou e o superior, como não podia deixar de ser, seguiu-lhe as pisadas. Continuamos a ter uma ciência francamente atrasada, uma cultura com muita criatividade mas pouco investimento, etc.
Dê lá por onde der, muito temos ainda a beneficiar da Europa e tanto mais será assim, quanto melhor o soubermos aproveitar. E se o proveito com 15 países é grande, com 25 será ainda maior.
Bem vindos 10 novos!

Alcoutim

27 abril 2004

Querida Beatriz,

Vamos com calma com esse entusiasmo. Ao que parece, vai uma grande distância entre o que é anunciado que vai ser pago aos ex-combatentes e o que realmente lhes será pago. Estão aí umas contas muito estranhas e que ou não fazem sentido ou foram muito mal explicadas.
Para variar, os políticos criam determinadas espectativas que depois não correspondem ao que põem em prática. Depois queixam-se do descrédito da classe política...

Abreijos,
Francisco d'Aguiar

26 abril 2004

Saber Honrar os Compromissos

O CDS sempre foi o partido com um discurso mais coerente e veemente na defesa daqueles que lutaram em nome de Portugal e na defesa da nossa bandeira! O CDS nunca escondeu o seu desejo de fazer justiça aos antigos combatentes do Ultramar Português e não será, certamente, por acaso que é o Dr. Paulo Portas o Ministro da Defesa Nacional que dará cumprimento à lei 9/2002!
O processo agora terminado foi longo e difícil! Começou quando o CDS exigiu que o Partido Socialista fizesse aprovar uma Lei dos Antigos Combatentes, que veio a ser a Lei 9/2002. Quando o XV Governo Constitucional tomou posse, tínhamos, de facto, uma lei mas nada mais havia sido feito.
A primeira medida do actual Governo em relação aos Ex-Combatentes foi dar posse, pela primeira vez na história do Portugal do pós 25 de Abril, a um Secretário de Estado da Defesa e dos Antigos Combatentes. Embora não seja uma medida concreta que beneficie os ex-combatentes é a prova definitiva do respeito que nos merecem aqueles que combateram sob a nossa bandeira, defendendo Portugal, e da dignidade que pretendemos dar a esta questão. Igualmente simbólico foi colocar guarda de honra no Monumento aos Antigos Combatentes! São gestos que demonstram bem o respeito que nos merecem os ex-combatentes!
Indo ao que realmente importa, o Dr. Paulo Portas encontrou uma situação caótica no que dizia respeito ao cumprimento da Lei 9/2002. A primeira coisa a fazer era alargar o prazo de entrega de requerimentos para que todos pudessem beneficiar do complemento de pensão previsto na lei e utilizar todos os recursos técnicos e humanos para proceder à verificação e certificação dos pedidos, tendo feito em ano e meio o trabalho que se previra poder durar vários anos!
Concluída esta fase, havia que melhorar a lei. Sem dúvida que a existência da Lei 9/2002 era já um facto bom, por si só, mas aquela era uma lei com imensas lacunas e que causava várias dificuldades. Havia pois que alterar a lei, no que diz respeito ao seu âmbito de aplicação, por forma a torná-la mais justa! Independentemente de serem subscritores da Caixa Geral de Aposentações ou beneficiários da Segurança Social. Independentemente de saber se eram emigrantes ou se viviam em Portugal!
O último passo, o que faltava dar, era começar a pagar o complemento de pensão aos ex-combatentes ainda este ano (e é de realçar que terá efeitos retroactivos desde Janeiro de 2004 independentemente do mês em que, efectivamente, se comecem a processar). Fazer coincidir essa data com as comemorações dos 30 anos do 25 de Abril , desejo por diversas vezes expresso pelo Dr. Paulo Portas, foi o acto decisivo que mostra como Portugal sabe honrar aqueles que em seu nome lutaram! Como dizia o Ministro de Estado e da Defesa Nacional, no Parlamento, há bem pouco tempo, sobre a escolha desta data, «é um acto de reconciliação com a nossa história escolhendo como heróis os antigos combatentes, que foram chamados a fazer uma guerra sem lhes perguntarem opinião sobre isso.»
Mais uma vez o CDS cumpriu!
Caros amigos bloggistas de direita!

Cá estou eu, agora com tempo livre forçado, a escrever-vos algumas palavras.

Não posso deixar de dar-vos os parabéns por todo o trabalho que têm feito, e que se espelha muito visivelmente na dinâmica deste blog e do site. Já agora, muito obrigado por terem recuperado o logotipo da JP-Lisboa, que muito trabalho deu a fazer há já uns anos atrás.

Apesar de, com grande pena minha, não ter podido estar presente para vos dar posse, dou agora os meus parabéns a todos, não só pelo acto em si mas também pela mobilização que conseguiram mostrar nessa noite. Assim continuem.

Prometo que, logo que esteja operacional, vos faço uma visita.

Abreijos,
Francisco d'Aguiar

24 abril 2004

21 abril 2004

Logo das comemorações dos 30 anos do 25 de Abril



O mais famoso ‘erre’ de Portugal


O tema ‘quente’ do momento, para a ‘esquerda que temos’, parafraseando a designação certeira do Blog do Caldas, é o ‘Erre’ que supostamente faltaria na Evolução.


Não podemos negar que é um tema de extrema relevância social, política, cultural e, quem sabe, até económica. É mesmo uma questão estruturante que deve ser debatida à exaustão e tema central de várias dissertações e monografias! (Estou, mesmo, a pensar, se um dia chegar a fazer um Mestrado ou Doutoramento, dissertar sobre a importância ‘socio-económica e ‘geo-estratégica’ do ‘Erre’!)

Pois bem, ele tem sido o inefável historiador (porque escreve histórias e não por saber de História!) Fernando Rosas, o bloquista para ‘toda a obra’ Miguel Portas, o Constitucionalista Vital Moreira e outros que nos têm massacrado com as suas teses sobre o Erre e a Evolução.


Ao que parece estes senhores da esquerda estão ofendidos, à séria, com os cartazes oficiais dos 30 anos do 25 de Abril que dizem «Abril é Evolução». Dizem eles, coitados, que falta um ‘erre’... será que foi erro da tipografia? Não! «É a manipulação da História feita pelos perigosos fascistas de extrema direita que ocupam hoje o poder em Portugal!», dirão eles, espumando de fúria e com os olhos desorbitados!


Eu gostaria de perceber aqueles senhores mas não consigo! No dia 25 de Abril de 74, segundo aprendi na escola, houve uma Revolução. Ninguém o nega, e tal facto vem descrito nos manuais de história pelos quais aprendem as nossas crianças! Deste modo, a natureza do golpe militar que pôs fim ao Estado Novo não é discutida. Foi uma REVOLUÇÃO, ponto final. NÓS TAMBÉM SABEMOS HISTÓRIA!


Posto isto, o que é o 25 de Abril hoje? Será ainda uma Revolução, tipo a Revolução Permanente dos Russos? Julgo que não... mas, para explicar melhor, façamos o seguinte exercício: vejam as coisas pela minha perspectiva – 22 anos, nascida nos finais de 1981 (depois do 25 de Abril, do PREC, do 11 de Março, do 25 de Novembro, dos Governos Provisórios, da Constituição e, até, depois da morte de Sá Carneiro e Amaro da Costa), que viveu toda a sua vida em Democracia e não conhece outra forma de vida que não aquela em que há liberdade de expressão, direito de voto, direitos fundamentais, liberdade de iniciativa económica, propriedade privada, liberdade de imprensa, princípio da igualdade, televisões privadas e TV Cabo, multinacionais e coca-cola!


Pois bem, partindo desde quadro, o que é para mim o 25 de Abril e que sentido faz comemorarem-se os seus 30 anos?


Na minha perspectiva, a única justificação para se comemorar a data é pôr o acento tónico nas mudanças que Portugal sofreu desde 74 até hoje. Por isso falar-se em Evolução. Abril, hoje, é, sem dúvida, uma data que podemos escolher para lembrar aos Portugueses o muito que Portugal evoluiu nos últimos 30 anos. Por isso a história da Evolução! O 25 de Abril para mim é uma data histórica que pouco me diz! Sei do que se tratou porque estudei ou ouvi contar, mas não vivi e como tal olho para a data sem emoção, a frio e imparcialmente!


A esquerda que vive amarrada ao passado quer trazer à baila o Erre porque sente que não participou da Evolução que Portugal viveu desde o 25 de Abril de 74 e que essa evolução foi, até, em sentido oposto àquele que essa esquerda queria!


Eles defendem o Erre, pois é...


O Erre de Revolução


O Erre de Radical


O Erre de Rancor


O Erre de Receio


O Erre de Recuo


O Erre de Regabofe


O Erre de Regredir


O Erre de Rendição


O Erre de Resignação


O Erre de Ruinoso



Mas se o drama é todo por um Erre, não seja por isso, que nós também o defendemos. Podemos até fazer vários cartazes com Erres gigantes...


O Erre da Reafirmação do prestígio de Portugal no mundo;


O Erre da obra Realizada em 2 anos de mandato;


O Erre do Reconhecimento àqueles que muito deram a Portugal;


O Erre da Reconquista da confiança dos Portugueses;


O Erre de Reconstruir um país deixado de tanga pelo Governo Socialista;


O Erre da Redução do défice público;


O Erre pelo Reequilibrio das Finanças Públicas;


O Erre do Reequipamento das Forças Armadas;


O Erre das muitas Reformas que este Governo já levou a cabo


O Erre da Renovação que estamos a levar a cabo em vários sectores de actividade;


O Erre de Resolver os problemas dando-lhes as respostas adequadas;


O Erre do Respeito pelas Instituições, pelo Estado e pelos Portugueses;


O Erre da Responsabilização dos decisores políticos;


O Erre dos Resultados que se começam a ver;


O Erre do Rigor das políticas públicas.


Como vêem, o Erre não é um exclusivo da Esquerda! Este Governo pode falar de vários Erres, muito mais importantes do que o Erre de ‘Revolução’.


Que Abril seja Evolução, hoje e sempre, e, já agora, que continue a ter todos os Erres (como aqueles mencionados!) que signifiquem Democracia, Liberdade e Progresso!



PS: Esqueci-me de mencionar que gostei, sobretudo, da Evolução operada no cravo... não só deixou de ser encarnado como ganhou um estilo Andy Warhol que e mesmo muito à frente! É a 'Pop Art' no seu melhor!

19 abril 2004

SEJA FRANCO

SEJA FRANCO!!!
Pois e... estou na Terra do Papa mas nao consigo conter a minha ansia de deixar aqui uma mensagenzita a cascar no Cabeca de Lista do PS - o grande Partido dos Sonsos!
Como ja devem ter percebido, aqui nao tenho acentos, porem quando descobri que podia vir ao computador por uns momentos tive que vir aqui enDireitar-me ;).
E descobri que estavam numa de gabar o mais recente fiel companheiro do Zorro...

Pelos vistos, o Sr.Professor nao anda com muito credito por aqui, so espero que seja o mesmo por todo o pais, eu acho que o pais ja se esqueceu de lhe pedir para ser franco mas... enfim, anda tudo muito esquecido e, pelos vistos, ate com Saudades dos tempos rosa...gostos nao se discutem mas, ca para mim, deviamos apostar em avivar a memoria do povo lusitano... continuem o vosso bravo trabalho aqui mas tentem gritar mais alto la fora!

E, entao vou voltar para os meus afazeres por aqui...hoje foi um dia muito produtivo, fiz um discurso no Palacio Real de Varsovia a apresentar Portugal e passei uma tarde no Comite dos Negocios Estrangeiros a discutir a situacao no Iraque e a comecar uma resolucao possivel para este tema, esta a ser um espectaculo!
O unico problema e que os predios em Varsovia sao quase todos iguais (excepto na Baixa), um desses prodigios do Comunismo e demora imenso tempo a encontrar a casa onde estou a dormir...coisa que ja devia ter comecado a fazer,amanha vou ter um dia com mais de 10horas de trabalho, e aqui ja e mais tarde!
Bem... vao continuando a revelar o verdadeiro ministro que o Prof.Franco foi, e importante comecar-mos nos por ser francos e ver todos os pros e contras desta grande cabeca de lista!
Grande abraco,
Dobranote, como se pronuncia (Boa noite em Polaco)

Uma preocupação


Sendo que o Professor Sousa Franco é o pai do défice e atendendo a que ele foi o meu Professor de Finanças Públicas, será que eu aprendi pelo Manual '4 passos para deixar o país de tanga'?


O que me salva, ainda assim, é que não fui uma aluna muito aplicada... Caso contrário bastantes motivos tinha para não dormir à noite!

17 abril 2004

Até Já!
Sobre Mário Soares, o meu comentário resume-se a:
"Enquanto os sábios pensam sem certeza, os idiotas atacam de surpresa". Henfil

16 abril 2004

Mário Soares isolado. Afinal ninguém quer negociar com Bin Laden!


Teresa Patrício Gouveia, Ministra dos Negócios Estrangeiros de Portugal - «Não reconhecemos Bin Laden como interlocutor para coisa nenhuma. Naturalmente não consideramos sequer essa proposta vinda de quem vem».

Wlodzimierz Cimoszewicz, Ministro dos Negócios Estrangeiros Polaco - «Devemos tratar tais exigências, tais propostas da Al- Qaida com o desprezo que elas merecem. Seria um erro monumental, um enorme erro se as pessoas acreditassem nela porque é uma oferta feita por um terrorista.»

Jack Straw, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido - «Nós não podemos negociar com a Al-Qaida, a ideia de um armistício com um grupo que se define pela violência é um absurdo. É uma organização mortífera que se fixa objectivos impossíveis através dos meios mais violentos. Os membros da Al-Qaida disseram que gostam da morte enquanto nós gostamos da vida

Miguel Angel Moratinos, novo Ministro dos Negócios Estrangeiros Espanhol - «não se deve nem escutar nem fazer caso da mensagem do número um da Al Qaeda»

Franco Frattini, Ministro dos Negócios Estrangeiros Iitaliano -«é impensável sentar a uma mesa para iniciar conversações com Bin Laden.»

Jacques Chirac, Presidente da República Francesa - «Não há conversações possíveis com terroristas. O terrorismo é um acto bárbaro que vitima inocentes, que não pode ser justificado por qualquer razão ou qualquer causa.»

Gerhard Schroeder, Primeiro Ministro Alemão - «A comunidade internacional deve continuar a lutar contra o terrorismo. A Alemanha continuará a contribuir para essa luta. É impensável qualquer negociação com terroristas e criminosos como Osama Bin-Laden»



 



Bem, à falta de outro interlocutor Europeu, sempre se pode fazer um frente a frente entre os dois na TV do Quatar!”
Para lá dos limites do absurdo...

Ontem, Ossama Bin Laden surpreendeu o mundo com uma ‘oferta’ de «uma trégua com os países europeus que não ataquem os países muçulmanos». O impossível aconteceu – Bin Laden deu ouvidos a Mário Soares e decidiu abrir o período de negociações com os Estados Ocidentais (só os europeus que com os Americanos, pelos vistos, não há negociação possível!).

Põe-se agora a pertinente dúvida, será que Mário Soares é conselheiro de Bin Laden e ninguém sabia? Será que os seus prudentes conselhos passam na Al Jahzira e a Al-Arabiya? Será que Bin Laden é espectador atento da política nacional?

A verdade é que o insólito aconteceu. Não contente com aterrorizar o mundo com atentados terríveis perpetrados contra cidadãos de todas as nacionalidades, credos e raças, agora Bin Laden quer influenciar as decisões dos povos e lideres europeus, condicionar eleições, definir as regras gerais da nossa política externa! Percebeu o poder que tem, com as consequências políticas do 11 de Março em Espanha, e quer repetir a proeza um pouco por todo o velho continente! Primeiro em Espanha, depois Inglaterra, Itália, Portugal, Polónia, e por aí fora! Este é o supremo maquiavelismo de alguém que quer destruir o nosso mundo da forma como o concebemos – Livre, Democrático e Plural!

A Al-Qaeda não se contenta já em nos deixar permanentemente na corda bamba com medo de um novo 11 de Setembro ou 11 de Março! Quer manipular-nos e vencer-nos de forma insidiosa e perversa! A Al Qaeda usa as ‘armas’ do mundo livre e desenvolvido na sua luta, sejam aviões de passageiros seja o direito voto! Luta com o que tem e impõe a ditadura do medo!

Pretendem justificar o injustificável com as ‘nossas acções’ - «Eles dizem que nós matamos só por matar, mas a verdade demonstra o contrário. Os russos só foram mortos depois de atacarem o Afeganistão, nos anos 80, e a Tchetchénia. Os europeus, depois de invadirem o Iraque, e os norte-americanos em Nova Iorque depois de apoiarem os judeus na Palestina e a sua invasão da Península Árabe

Qual a resposta podem dar os Estados Europeus a uma proposta destas? Desistir? Retirar as tropas do Iraque? Penalizar os Governos que apoiaram a Administração Bush nas próximas eleições?

O cartaz do Bloco de Esquerda (lamento voltar ao mesmo!) parece indicar a resposta. Ceder ao terrorismo penalizando os Chefes de Governo da Cimeira dos Açores (há época diziam que Durão Barroso era só o ‘porteiro’ mas agora, só porque ‘dá jeito’, já figura ao lado de Blair. Bush e Aznar nos tais cartazes como um dos homens que decidiu a Guerra! Contradições Bloquistas!!!!!!).

É isso que queremos? Dizer sim a Bin Laden? Negociar com terroristas que matam inocentes? Darmo-nos por vencidos?

Julgo que não!

E se interpretarmos bem o que Bin Laden nos está a dizer, veremos que esta não é uma proposta de trégua mas uma declaração de guerra aos Estados Livres e Democráticos que acreditam que é possível democratizar e pacificar o Iraque, que não se demitem na questão Iraelo-palestiniana, que conduzem a sua política externa de acordo com a decisão soberana dos seus Governos, que não abandonam os seus aliados e sabem, perfeitamente, quem é o inimigo!

É bom que todos os Europeus olhem para esta declaração e percebam isto...

 "10 razões para os eleitores do CDS votarem na coligação


" Força Portugal!"


nas próximas eleições Europeias"


 


 


1.    O eleitorado do CDS sabe que Portugal tem de andar para a frente. O voto na coligação significa que, depois de vencer o défice, salvar os fundos europeus e tirar Portugal do Vermelho, a coligação está em condições de levar Portugal à retoma, ao crescimento da economia e a mais justiça social. Pelo contrário, votar PS é voltar atrás. Querem os portugueses voltar ao descontrolo das contas, ao endividamento das famílias à falta de credibilidade do país na Europa?


2.    O eleitorado do CDS sabe que ou ganha a coligação ou é a esquerda que faz a festa. Cada voto na coligação conta para vencer o PS.


3.    O eleitorado CDS sabe que nos últimos dois anos foi preciso pôr a casa em ordem, a casa que o PS deixou a arder, fugindo às suas responsabilidades. O eleitorado do CDS sabe que para vencer o défice foi preciso fazer sacrifícios. Esses sacrifícios merecem muito respeito. Ora, o que o PS quer é voltar atrás e deitar fora o esforço já feito.


4.    O eleitorado do CDS dá valor, acima de tudo, ao prestígio de Portugal e ao respeito por Portugal. Ora, quando a coligação chegou ao Governo, Portugal estava tão mal que passava pela vergonha de ter, na Europa, um processo por défice excessivo que ameaçava toda a nossa credibilidade, punha em causa os fundos europeus e significava multas para o país. Depois de dois anos de esforço, estamos à beira de livrar Portugal desse processo, ou seja, de evitar um cartão vermelho. E nós perguntamos: agora que Portugal voltou a ser respeitado, faz algum sentido votar em quem nos deixou no vermelho?


5.    O eleitorado do CDS sabe que o défice é o maior adversário dos mais pobres e dos mais jovens. Dos pobres, porque quem tem mais "safa‑se" sempre; dos jovens, porque são quem paga a factura das dívidas. Agora que Portugal controlou o défice, quem merece o voto popular? O Partido que causou o problema ‑ O PS ‑ ou a coligação ‑ PSD/CDS ‑ que está a resolver?


6.   O eleitorado do CDS sabe que o mundo ocidental e nele a Europa, estão perante a terrível ameaça do terrorismo. Ora, quando há ameaças, é preciso estabilidade; quando há terrorismo, é preciso vence‑lo. Na coligação, queremos uma Europa forte contra o terrorismo e pela segurança. No PS, só há estados de alma, dúvidas e ressentimentos contra os nossos Aliados.


7.    O eleitorado do CDS sabe que Portugal precisa, em Bruxelas, de deputados que ajudem o Governo a conseguir negociar mais fundos para o nosso País. Ora, o PS vai para esta campanha para dizer mal do Governo, não percebendo que o essencial é ajudar Portugal na Europa.


8.    O eleitorado do CDS sabe que Portugal só aguenta o desafio do Alargamento com modernização e competitividade. Só a coligação tem coragem para fazer o que é difícil mas é necessário: leis laborais mais flexíveis; ambiente amigo do investimento, competitividade fiscal. O PS, pelo contrário significa dogmas e ideologias que atrasam a modernização; e atrasar a nossa modernização é dar aos novos Países Europeus – os que vêm de Leste – vantagens sobre Portugal. Porque eles estão a modernizar-se.


9.   O eleitorado do CDS sabe que, no quadro desta coligação há valores e medidas importantes para todos nós: o respeito pelos referendos; a política de desagravamento fiscal para as empresas; o fim do imposto sucessório; o controle da imigração; a protecção das forças de segurança; a melhoria das pensões de reforma e abono de família para os mais pobres; a valorização dos antigos combatentes, entre outras. Esses valores merecem a nossa mobilização e ficam em risco com a mobilização da esquerda.


10.  O eleitorado do CDS sabe que a lista do PS para a Europa representa, de forma brutal um caminho fracassado. Se o problema é económico, então o Prof. Sousa Franco é exactamente o candidato errado: ele é o “Pai” do défice. Se o problema é a segurança, então a Dra. Ana Gomes é a candidata errada: ele ainda não percebeu que os nossos adversários são os terroristas, não são o aliado. 


2004-04-16


António Pires de Lima


 

13 abril 2004

ALMOÇO DEBATE «AS REFORMAS DA EDUCAÇÃO»

Esta 6ª feira realizar-se-á, na Sede Nacional do CDS, no Largo do Caldas, um almoço-debate com a presença da Senhora Secretária de Estado da Educação Dra. Mariana Cascais, subordinado ao tema "As reformas da Educação".
Pela relevância do tema o nosso Blog não poderia deixar de informar todos os seus leitores atentos e fiéis de mais esta iniciativa do nosso CDS!
FORÇA PORTUGAL

Serão amanhã afixados os primeiros cartazes da Coligação Força Portugal às Eleições Europeias.

Na 24 de Julho às 17 horas e na Av. Índia às 17:30

Lá estaremos!


FORÇA PORTUGAL

Foi hoje formalizado o acordo pré eleitoral do PSD-CDS para as eleições Europeias sendo a primeira vez , nos últimos 24 anos que tal acontece, como frisou o Dr. Luís Nobre Guedes.

Duas frases resumem bem o espírito desta coligação:

"Esta é uma coligação que pretende ser de homens e mulheres livres, abrangendo o espectro político desde o centro-esquerda até à direita" – Santana Lopes

"Esta coligação está aberta a todos os que não se revêem no PS: reformistas, liberais, conservadores, independentes" - Nobre Guedes.

A coligação Força Portugal está nestas eleições para ganhar e, em matéria Europeia, não aceita receber lições de quem quer que seja, muito menos do partido socialista que, como muito bem referiu o Dr. Nobre Guedes, ultimamente pretende apropriar-se dos temas Europeus e usá-los como arma de arremesso contra a Coligação! Isto apenas serve para demonstrar o nervosismo do PS que, depois de um infeliz cartaz em que pede um cartão amarelo ao Governo vem dizer que o slogan ‘Força Portugal’ é ‘futebolistico’. Mesmo que o fosse (que não é, necessariamente) não destoava ao lado do ‘cartão amarelo’... era pois de os portugueses mostrarem um cartão encarnado ao PS por má-fé e arrogância!

Quanto ao tema ‘quente’ do momento, saber quem é o cabeça de lista, o Vice-Presidente do PSD já veio acalmar as hostes dizendo que será anunciado logo depois do 25 de Abril. Convenhamos que o mais importante numa candidatura às eleições europeias (ao contrários das presidenciais!) não é saber quem é o cabeça de lista. O que é verdadeiramente importante é o projecto que a Coligação pretende levar a cabo e os seus pergaminhos nesta matéria não são de menosprezar: negociação do acordo de Pescas, levantamento do processo por défice excessivo, etc...

Acreditamos, tal como Santana Lopes e Nobre Guedes, que estas eleições são para Ganhar e desde já desejamos os maiores sucessos à coligação Força Portugal!




Iraque II

Iraque...

Apesar do que a Beatriz disse, continuo a achar que a intervenção no Iraque foi mal conduzida (e sou de Direita, apoiante do Governo).
Apesar de tudo, o Governo Americano não soube gerir a situação e não quero acreditar na hipocrisia da defesa dos direitos humanos (sim, acho que é necessário defendê-los mas essa luta tem de começar dentro das nossas próprias casas e se nem nos países ocidentais estes são respeitados, a luta tem de começar aí.
E os Estados Unidos, ao invés de fomentarem uma guerra que é, essencialmente por petróleo, deviam ser os pioneiros na guerra das energias alternativas.
O Iraque é uma panela de pipocas a que se tirou a tampa, não é não rebentasse tudo lá dentro mas agora salta cá para fora.
E vimos o poder real das instituições... a UE não tem qualquer poder sobre a situação (não entrou neste argumento), as Nações Unidas não têm poder militar e só têm saído prejudicadas da situação... a NATO perde recursos e homens todos os dias!

No Iraque vivia-se um regime Sonita (mau, muito mau, mas do mal o menos) e os Xiitas eram combatidos e controlados (os Xiitas são a parte mais fundamentalista islâmica), ainda tinhamos os Curdos para ajudar a Festa.
Os Americanos pensaram que, ao chegar ao Iraque seriam recebidos em braços pela oposição ao regime... o que não aconteceu, o ódio islâmico continuou canalizado para os EUA e os seus aliados, assistindo-se aos Xiitas descontrolados a ganhar força, aos Sonitas derrotados com sede de vingança e aos Curdos ainda a puxar para o seu lado, o Iraque mais do que um território libertado transformou-se no território armadilhado, pronto a atacar qualquer um.

Ninguém tinha previsto este cenário, nem as opiniões pró-guerra que esperavam uma vitória total e uma democracia plena, nem as opiniões anti-guerra que imaginavam um Iraque feito colónia dos EUA, com um Mc'Donalds em cada esquina.

O que se verifica no Iraque é terrível, já morreram mais de 600 americanos desde que a guerra foi dada como vencida!
Os raptos são mais que muitos (a cada hora há um número diferente e todos os países têm sido alvos dos iraquianos).... é isto uma vitória dos líderes ocidentais?

Mas que soluções há para esta situação?
Por enquanto estamos todos à espera de Novembro e do resultado das eleições nos EUA, aí se definirá o futuro da política mundial.
Será que o Iraque deve ser dividido em estados independentes?

Foi um erro invadir o Iraque... no Afeganistão assistiu-se a uma guerra necessária e bem concretizada, aí sim verificou-se uma operação bem montada que só não foi 100% bem sucedida por não se ter capturado Bin Laden.
O Iraque foi uma situação bem mais complicada, as mortes e as violações dos Direitos Humanos continuam só que agora se alargaram aos países das Forças de Manutenção, porém não se pode abandonar agora o Iraque senão ainda podemos assistir a um cenário bem pior! O Futuro dirá o que nos espera.

Não quero com isto dizer que o nosso governo reagiu mal a esta situação...Nós temos que acompanhar os Estados Unidos, a Europa existe hoje graças a eles e são eles que definem a Política Mundial. E devemos honrar os nossos compromissos na NATO.
A NATO que é fundamental para Portugal e que deve ser mantida para bem de todos.

Em conclusão, quanto ao Iraque devemos esperar por aquilo que o Futuro nos (e lhes) reserva.

Sobre o Bloco, mais do que não gostar deles, río-me deles.
Afinal quem é que mente?

Já todos devem ter visto os novos cartazes do Bloco de Esquerda que, ao lado de uma fotografia dos 4 líders da Cimeira dos Açores – Bush, Blair, Aznar (não é por acaso que este aparece já a preto e branco!) e Durão Barroso - , dizem: Eles Mentem. Eles Perdem.
Tecnicamente não podemos criticar os cartazes. Acho até que funcionam bastante bem e vendem exactamente a mensagem que o Bloco pretende. Por isso são perigosos!
Mas convém fazermos uma pergunta básica: Porque será que o Bloco diz que estes 4 homens mentem?

Será por dizerem que o Iraque era um terrível regime ditatorial que não tinha o menor respeito pelos Direitos Humanos e Saddam um tirano que oprimia o seu povo?

Será por dizerem que esse mesmo tirano, responsável pela morte de milhares de iraquianos, não podia continuar no poder?

Será por considerarem uma afronta ao mundo Ocidental que, enquanto os iraquianos morriam à fome por falta de condições básicas de vida, Saddam investisse o que tinha e o que não tinha no desenvolvimento de armas de destruição maciça?

Será por dizerem que o Iraque tinha potencial bélico para iniciar uma guerra contra qualquer um dos seus vizinhos?

Será por dizerem que a tirania do Iraque apoiava movimentos terroristas?

Será por terem iniciado uma luta sem tréguas ao terrorismo, inimigo sem cara, que ataca onde menos esperamos causando o maior número de vítimas possível?

Será por terem enviado forças de segurança para o Iraque que são, sabemo-lo hoje, a única forma de assegurar a ordem e segurança pública?

Será por terem nomeado o eixo-do-mal e terem prometido luta sem trégua aos estados párias que se mantém à margem do direito internacional, desenvolvem armas de destruição maciça e apoiam movimentos terroristas?

Será...?

Será...?

Parece-me que, se queremos fazer do mundo actual um filme a preto e branco, com bons e maus, os senhores do cartaz não serão, com certeza, os maus! A guerra por vezes é justificável, sobretudo se pretende por fim a tiranias como a de Saddam, responsável por crimes terríveis contra a humanidade!

Por fim não deixa de ser curioso que o Bloco, sempre tão cioso dos seus princípios éticos, clame contra a ‘ingerência’ dos Estados Unidos em assuntos de outros Estados quando, em 99, foram dos primeiros e ir para a porta da Embaixada Americana exigir uma intervenção em Timor! Ou queremos que os Estados Unidos defendam os Direitos Humanos e a Democracia, no Iraque ou em Timor, ou queremos que os Estados Unidos fiquem preocupados com as suas questões internas, seguindo a doutrina isolacionista defendida pelos fundadores da República Americana!

Haja coerência...

Sendo que este é um Blog que também se preocupa com a formação política dos nossos jovens, e para que não restem dúvidas, aconselho-vos a leitura da Nacional Security Strategy, sobretudo no capítulo que fala da guerra preventiva!

08 abril 2004

NÓS SOMOS MUITO À FRENTE!

Não sei bem porque motivo hoje decidi escrever um texto mais intimista... não sei sequer se será muito apropriado! Porém, entendo que há coisas que devem ser ditas, mesmo num Blog que todos podem ler, porque demonstram aquilo que pensamos e sentimos e muitas vezes não dizemos! Peço desculpa, aos que não fazem parte deste grupo de amigos, pelo auto-elogio-colectivo, mas tem que ser e ‘eles’ (vocês) merecem!
Das primeiras vezes que o Carlos me falou deste projecto (estando eu ainda muito céptica!) pôs sempre o acento tónico no facto de ter reunido um grupo extraordinário. Devo confessar (fica bem assumirmos os nossos erros) que ao princípio não acreditei! Achei que era o exagero normal de alguém demasiado entusiasmado com uma ideia para lhe reconhecer fragilidades ou defeitos! Quando aceitei o convite do Carlos para ir a uma reunião no Monumental ia, ainda, na expectativa de ver o que ele andava a ‘tramar’ e numa atitude mais de observação do que outra coisa!
No entanto, tenho que confessar que logo ali, naquela mesa do Monumental, percebi que este grupo tinha algo de diferente e de especial! Depois as reuniões na casa do Carlos apenas confirmaram as suspeitas iniciais e agora, com a nossa CPC em efectividade de funções, tenho que fazer uma nova confissão: as minhas suspeitas iniciais, de que este era um grupo diferente e especial não se confirmaram! Vocês não são só diferentes e especiais. Vocês são excepcionais e superaram, em mais de 200% aquilo que inicialmente tinha pensado! (Às vezes sou mesmo muito céptica!)
Tenho ideia que já disse isto num texto anterior, mas eu nunca vi uma reunião de uma CPC da JP tão participada e útil como aquela que tivemos na passada terça-feira! Mesmo com opiniões diferentes e algumas divergências, nós fizemos uma coisa extraordinária: discutimos um assunto sério e importante com convicção, com garra, com seriedade e sem medo de darmos as nossas opiniões e expor os nossos pontos de vista! Assim é que se forjam os políticos do futuro! Gente de convicção que sabe defender as suas ideias com frontalidade e clareza pondo a inteligência ao serviço dos ideais!
Vejo, também, como está toda a gente empenhada em trabalhar, em ter ideias e levá-las à prática. Ressalto uma ideia em especial, que merece o meu apoio empenhado, e que é a JP CUP, projecto pensado, nem mais nem menos, pelo membro mais novo desta CPC, o João Freire de Andrade! Tenho mesmo que dizer isto (desculpa João!), gostei da forma simples e directa com que o João expôs a sua ideia e a motivação que tem demonstrado em participar nos vários eventos partidários que têm acontecido! Acho, também, graça à forma como o João (e os outros miúdos prodígio da nossa lista) tratam os ‘cotas’ que já por cá andam há mais tempo! Faz-me lembrar os tempos em que era eu a ‘miúda’ que olhava (e continuo a olhar, acreditem) com imenso respeito e admiração para quem, como o Carlos ou o Francisco, já estava na JP há imenso tempo e sabia tão mais do que eu e, ainda assim, ouvia o que eu tinha para dizer!
Em conclusão (e acho que já estou a ficar ‘gágá’ como o Carlos!) eu gosto muito deste grupo que se juntou na Concelhia de Lisboa da JP e acredito que, todos juntos, podemos fazer coisas inacreditáveis! Nós somos, mesmo, ‘muito à frente’!!!! E nem precisamos de pó de fada, basta que acreditemos nelas, não é Miguel? (Já agora, adorei o Peter Pan e aconselho todos a irem ver!)

Coming Soon

Coming Soon
Estou agora a parar finalmente em casa, sentado e ao computador.
Sinto-me com vontade de me censurar aqui a mim mesmo (meio estranho, não é?), e venho assumir as minhas culpas e ausências... desculpem-me por favor.
Agora estou meio de partida (para a Terra do Papa) mas a partir do dia da Evolução estou de volta, para ficar.

Boa Páscoa,

07 abril 2004

Portugal já não se encontra na lista de países com Défice Excessivo!

Em apenas dois anos o Governo endireitou as contas públicas! Não sou eu que o digo, não é a Senhora Ministra de Estado e das Finanças que o diz, é a Comissão Europeia através do Comissário Pedro Solbes, socialista do PSOE e futuro Vice Primeiro Ministro, com as pastas da Economia e Finanças, no Governo de Zapatero.

E agora Dr. Ferro Rodrigues?
E agora Dr. Sousa Franco?

« A Comissão Europeia decidiu hoje iniciar o levantamento do processo de défice excessivo contra Portugal por o saldo negativo das contas públicas ter ultrapassado o limite de 3 por cento de PIB em 2001.

"Portugal parece estar no bom caminho. O défice ficou abaixo dos 3 por cento do PIB tanto em 2002 como em 2003, o que significa que Portugal cumpriu as recomendações dirigidas em 2002", afirmou o Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Pedro Solbes, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

No entanto, o comissário realçou que a situação das finanças públicas portuguesas "permanecem frágeis".

Pedro Solbes salientou, contudo, que a ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, se comprometeu, por escrito, que "o Governo tomará todas as medidas necessárias para evitar o reaparecimento de um défice excessivo em 2004", mas escusou-se a adiantar quais as medidas a tomar pelo Governo português.

"Se as medidas que estão previstas forem efectivamente adoptadas, é bastante provável que não supere os três por cento em 2004 e 2005", afirmou Pedro Solbes, não descartando o risco de ultrapassagem daquele limite, com base na política actual e se não se fizer "absolutamente nada".

Para Pedro Solbes "a política a seguir por Portugal é bastante coerente".

"Na minha opinião, as ideias que Portugal tem são válidas e deverão permitir respeitar os três por cento tanto em 2004, como em 2005".

Por isso, o comissário justificou os números previstos para Portugal - 3,4 por cento do PIB em 2004 e 3,8 por cento em 2005 - como sendo "uma extrapolação da situação actual" e se não forem tomadas as medidas adequadas.

Portugal foi o primeiro país da Zona Euro a ser classificado com défice excessivo, depois de ter registado, em 2001, 4,4 por cento de défice, ultrapassando o limite de 3 por cento imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).
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Eramos só 15!

Ontem tivemos uma reunião da CPC (a tal CPC com os 11 e os outros) e estavamos um número bastante reduzido devido às férias da páscoa. Eramos só 15! Vêem, agora, porque marcamos a diferença????

Pois bem, tivemos uma reunião das mais participadas que já vi (e embora não seja decana da JP como o Carlos e Francisco, já cá ando há 4 anos!) em que discutimos política como 'gente grande'! Face aos bons resultados de ontem, proponho ao digníssimo Presidente da CPC que em todas as reuniões, from now on, se leve um tema de política para ser discutido pela CPC. No final, a discussão poderia dar origem a uma posição pública, um comunicado ou um voto! Que vos parece?

Falando em votos, é com grande satisfação e orgulho que a CPC de Lisboa da JP aprovou ontem, por maioria, um voto de congratulação pelo trabalho do Governo nestes últimos dois anos.

Foi também apresentado, pelo João Freire de Andrade o Projecto da JP Cup a ser levado a cabo durante o nosso mandato e que consiste num 'campeonato de futebol' entre a nossa Concelhia e outras estruturas locais, distritais ou nacionais da JP! Ficamos à espera que o João dê conhecimento aos nossos leitores atentos e fiéis do seu projecto (em pormenor!)!

Como facilmente se comprova, Lisboa está, mesmo, "muito à frente"!

PP: Mais uma vez agradecemos ao Blog do Caldas a simpática referência à nossa tomada de posse e ao debate «O Papel dos Jovens na Política». Sem dúvida que contamos com a vossa presença no dia 21!

06 abril 2004


 


Passam hoje dois anos sobre a tomada de posse do XV Governo Constitucional e isso é para o Blog «Uma Geração às Direitas» um motivo de grande alegria! 


Devíamos fazer uma festa, pois devíamos... mas como não o faremos, lá teremos a reunião da praxe  na qual proponho, desde já, fazermos aprovar um voto de congratulação  pelo trabalho do Governo ao longo destes dois anos! É algo sem consequências práticas mas que demonstra que estamos atentos e apoiamos este Governo e esta maioria!


“Pois é... foi há 2 anos! Ainda me lembro como se fosse hoje... aquele dia, aquela manhã!”  Mas deixando as ‘lamechices’ para depois, agora é tempo de fazermos balanços e de darmos os parabéns ao Governo pelo trabalho que fez até aqui! Tivemos o bem sucedido combate ao défice (de notar que  Comissão Europeia deverá propor a saída de Portugal da lista de países com um "défice excessivo" na próxima quarta-feira, quando apresentar a Previsão Económica da Primavera.) e uma diversidade de medidas, reformas estruturais, programas e planos que fizeram com que Portugal avançasse mais em dois anos do que nos seis de Governação Socialista!


Não querendo ser exaustiva, porque este não é este o local para o fazer nem serei eu a pessoa mais capacitada para o assunto, acho que devemos ressaltar algumas medidas que o Governo implementou ao longo destes dois anos que têm a maior importância para os jovens portugueses:


 


1. Aprovação do Novíssimo Código do Trabalho que traz como principais novidades a flexibilização das leis laborais e a consagração de direitos pessoais dos trabalhadores. Há muito tempo que se sentia a necessidade de termos uma legislação laboral sistematizada e coerente (os estudantes de Direito que o digam!) e se mais nenhum mérito houvesse no trabalho do Governo já teria o de, ao fim de quase 30 anos, sistematizar a teia de leis e decretos-lei que regulavam a matéria!


 


2. Aprovação da nova Lei de Bases da Segurança Social que pôs fim ao ‘tabu’ da complementaridade entre o sistema público e os sistemas privados de protecção social e assegurou a sustentabilidade financeira do sistema, numa visão de futuro. É uma Lei de bases que assegura os direitos adquiridos dos mais velhos mas que não compromete o futuro dos mais jovens!


 


3. Aprovação de uma nova Lei de Programação Militar e adopção de medidas tendentes à Profissionalização das Forças Armadas. Estas são duas áreas de vital importância para os jovens e, na minha perspectiva, não devem ser desligadas, na medida em que uma forças armadas mal equipadas nunca serão atractivas! Sabemos que a Revisão Constitucional de 97 impôs o fim do S.M.O. e que o actual Ministro da Defesa teve que levar à prática a imposição constitucional. O programa de Profissionalização e incentivos à carreira militar, sobre os quais já dissertei neste Blog (e para lá remeto), fazem com que as Forças Armadas sejam uma verdadeira alternativa de carreira para os jovens Portugueses.


 


4. Aprovação da nova Lei da Adopção que vem agilizar os processos de adopção e que assume tão maior relevância quanto sabemos que há 15 mil crianças que esperam para serem adoptadas, muitas delas em situações extremas. É uma medida que demonstra, de forma cabal, as preocupações sociais deste Governo e dá uma nova esperança às crianças que esperam por um colo!


 


5. Aprovação da nova Lei de Bases da Educação que alarga a escolaridade obrigatória para 12 anos e aposta na especialização. Uma das ideias chave desta nova Lei de Bases é a qualidade e a exigência bem patentes em alguns dos seus preceitos e em toda a acção do Executivo nas áreas da Educação e Ensino Superior. Outra medida positiva é transferir para as Universidades e Politécnicos as provas de acesso ao ensino superior na medida em que estes estarão muito melhor capacitados a avaliar o que pretendem dos seus futuros alunos.


 


6. Preparação do novo Regime de Arrendamento Urbano, há muito prometido mas sempre adiado por se tratar de uma questão difícil em que é necessário compatibilizar interesses e necessidades por vezes antagónicos. O Governo pretende introduzir um novo regime que permita que o mercado funcione assente em critérios objectivos de justiça e equilíbrio. É uma medida fundamental para os jovens para quem o mercado de arrendamento há muito deixou de ser uma alternativa viável!


 


São seis exemplos, ao correr da pena, que poderiam ser multiplicados por inúmeros outros que demonstram como este Governo tem uma política consistente, coerente e voltada para o futuro!


O XV Governo Constitucional está, pois, de parabéns pelos dois anos que hoje comemora e pelo bom trabalho que tem levado a cabo!!!

Pelo avançar das horas, parece um daqueles serões em que a Carrie escreve no seu fantástico Apple Macintosh devaneios sobre a vida íntima dos nova-iorquinhos...mas não se iludam, sou eu, o André que escrevo no meu não menos fantástico HP coisas sobre a JP!

Fiquei mesmo muito feliz por ver que há novos utilizadores do blog (os bloggistas de direita como lhes chamamos) embora ainda, sabe-se lá por que motivo, não tenham escrito o texto da praxe! Eh eh.
Bem, indo directo ao assunto, arremato de imediato com esta reflexão: Estamos mesmo com força! É impressionante a onda azul e amarela que a nossa CPC está a criar.
Este blog, é o máximo! Os "companheiros de caminhada", nem se fala! O nosso Presidente, ameaça destronar qualquer um com o empenho e carisma que possui! É mesmo demais isto!

Hoje, 3ª feira, lá estaremos para ver as "novidades" e receber a task-list para os próximos dias. Pelo que percebi, no Conselho Nacional marcámos a diferença dentro da homogeneidade da JP, temos entrevistas em jornais, um web-site...é demais mesmo! Ninguém nos pára! Nem o Ary dos Santos com um dos seus poemas mais fortes nos bate!

Até logo e é verdade, o pensamento para esta semana (vou começar a ir à TVI aos Domingos apresentá-lo, só pode!):

"Não faças aos outros o que para ti desejas: os outros podem ter desejos diferentes". George Bernard Shaw

05 abril 2004

O PRESIDENTE DA CONCELHIA DE LISBOA DA JP FALOU AO EXPRESSO


Quem quer ser político?
(02-04-2004)







Cátia Mateus/Fernanda Pedro
e Maribela Freitas

NUMA altura em que a imagem dos políticos se encontra um pouco desgastada, o EXPRESSO quis saber o que motiva os jovens a seguir esta actividade. Do Partido Social Democrata (PSD) ao Bloco de Esquerda (BE) os jovens são unânimes em afirmar que a política não é uma carreira, mas sim um exercício de cidadania. Idealistas como só os jovens sabem ser, dizem que foi a vontade de mudar o mundo que fez muitos deles ingressar na política.


(...)

Políticos por convicção

Também com 28 anos, o gestor Carlos Andrade conduz os destinos da Juventude Popular (JP). Não tem dúvidas de que "é a noção de estar a prestar um serviço público e utilizar as nossas ideias a bem da sociedade" que levam os jovens à política.

Acumula a liderança da JP com a profissão e garante que "é necessária muita dedicação e boa gestão de tempo para conseguir conciliar estas actividades". Este político contraria a ideia de que o país vive uma crise de vocações políticas.

"Entre as camadas mais jovens há pessoas com muito valor, em todos os quadrantes políticos", refere. E embora considere que a classe é mal remunerada, confessa que gostaria de chegar a deputado.






 


CONSELHO NACIONAL - SÃO JOÃO DA MADEIRA

No passado Sábado dia 3 de Abril reuniu o Conselho Nacional da JP em São João da Madeira tendo como pontos fundamentais da ordem de trabalhos a eleição da Comissão de Fiscalizaçao e Disciplina e a discussão do Plano de Actividades. Desde já o BLOG da Comissão Política Concelhia de Lisboa dá os parabéns aos eleitos!

Mais uma vez nós marcamos a diferença! Lisboa esteve representada por dois dos seus Vice-Presidentes, a Maria Rueff e o Nuno Bonneville, e o Presidente, na impossibilidade de estar presente, esteve representado por mim!

Ainda no 'período antes da ordem do dia', e na sequência de um pedido do Carlos, dirigi algumas palavras ao Conselho Nacional sobre a nossa recente eleição e sobre o que nos propomos fazer em Lisboa. Ficou claro que houve uma grande mudança em Lisboa e que a actual CPC está fortemente motivada e empenhada em fazer um bom trabalho, em nome da JP e do CDS!

Foi com muito agrado que registamos as palavras do Presidente da JP em relação a Lisboa estando certos que não iremos ficar àquem das expectativas criadas!

No que se refere à apreciação e votação do Plano de Actividades nós ressalvamos a posição de Lisboa no que toca ao processo de refiliação. A Maria Rueff falando ao Conselho Nacional deu conta da nossa sugestão de estabelecer um limite temporal a partir do qual não seria necessária a refiliação, que foi desde logo acolhida pelo Secretário Geral da JP, Pedro Moutinho.

Foram assim cumpridos os nossos objectivos para este Conselho Nacional em que, mais uma vez, Lisboa mostrou a sua força e o seu dinamismo!

02 abril 2004

Ontem a Concelhia de Lisboa da JP esteve representada, ao mais alto nível, na Conferência organizada pelo Pelouro de Educação da Direcção Nacional da JP sobre a Lei de Bases da Educação!
Tendo estado presente e, confessando que nada sabia quanto à referida lei, devo dizer que achei a conferência muito interessante e esclarecedora.

A Professora Mariana Cascais, Secretária de Estado da Educação, falou-nos da possibilidade de criação de uma área de educação para o risco ou educação para a saúde, na qual seria incluída não apenas a educação sexual como outras 'educações' igualmente fundamentais para os jovens portugueses que têm que lidar diariamente com uma série de situações que colocam dúvidas e incertezas, para além do início da sua vida sexual, sejam elas a droga, o tabagismo, a prevenção rodoviária, as doenças sexualmente transmissíveis, o alcoolismo e tantas outras... Nesta área de formação global ficariam assim abrangidas uma panóplia de matérias às quais a escola não pode permanecer indiferente.
Ficou também bastante claro o empenhamento da Secretaria de Estado da Educação em criar acordos com o maior número de entidades possíveis para que estejam junto das escolas a promover a chamada 'educação sexual' tendo a APF perdido o seu exclusivo e tendo sido celebrabrados protocolos com o Movimento de Defesa da Vida e a Fundação Portuguesa «A Comunidade contra a Sida».

Para além desta questão polémica, centramos as nossas atenções na nova estrutura do Ensino Secundário, que passa de três para seis anos, permitindo aos jovens, desde os 12 anos, uma maior especialização e a prossecução de objectivos de desenvolvimento mais exigentes! Os quatro agrupamentos que hoje existem serão substituídos por três áreas: científica, profissional e técnica. Muda assim a forma de dividir os alunos deixando os agrupamentos de ser distinguidas consoante a área do saber a que dão acesso (ciências, humanidades, economia, artes) passando a diferença a estar no tipo de saída que proporcionam - prossecução de estudos na universidade ou politécnico ou inserção no mundo profissional. Outra alteração será introduzir 12 anos de escolaridade obrigatória sendo que, agora, todos os alunos terão que frequentar a escola até ao 12º ano.

Foi, sem dúvida, uma conferência muito interessante que nos permitiu pensar sobre um conjunto de questões que, no curso normal dos nossos estudos e interesses, não nos seriam suscitadas.

Ficou, no entanto, a sensação que haveria tão mais a dizer que vale, sem dúvida, a pena aproveitar a disponibilidade e simpatia da Senhora Secretária de Estado, Professora Mariana Cascais, e organizarmos uma nova conferência sobre estes e outros temas da Educação!

01 abril 2004

Já existe um lápis azul, e não é bom.

Quem quiser, perceba.
E Hoje é Dia das Mentiras!!!

Aproveito para usar a mensagem que hoje mandei a dar os Parabéns...
No Natal, temos o Pai, no Dia dos Namorados, o Cupido e na Páscoa, o Coelho.

Mas afinal quem é o Sr. Mentiras, a personagem deste dia tão importante?


Exactamente! Manuel Monteiro é o menino do dia, é ele que hoje celebra mais um aniversário.
Que nome tão bom para um político!


E ainda temos o nosso António, MUITOS PARABÉNS, vamos ver com este menino não há assim tantas mentiras...


Bom resto de semana,


 


TOMADA DE POSSE


PROGRAMA (provisório, sem presenças confirmadas)


  


 


21 horas – TOMADA DE POSSE DA COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DE LISBOA DA J.P.


  


Presidente do CDS-PP, Dr. Paulo Portas


Secretário Geral do CDS-PP, Dr. Pedro Mota Soares


Presidente da Distrital de Lisboa do CDS-PP, Dr. Luís Nobre Guedes


Presidente da Concelhia de Lisboa do CDS-PP, Dr. António Carlos Monteiro


Presidente da Juventude Popular, João Almeida


Secretário Geral da J.P., Pedro Moutinho


Presidente da Distrital de Lisboa da J.P., Isabel Costa Jorge


Presidente da Concelhia de Lisboa da J.P., Carlos Oliveira Andrade


 


  


22 horas – DEBATE «O PAPEL DOS JOVENS NA POLÍTICA»


 


Presidente da Juventude Popular, João Almeida


Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP, Dr. Telmo Correia


Secretária de Estado da Segurança Social, Drª Teresa Caeiro


Secretário de Estado da Administração Interna, Dr. Nuno Magalhães


Presidente do CDS-PP e Ministro de Estado e da Defesa Nacional, Dr. Paulo Portas


 


Moderadora: Beatriz Soares Carneiro